20 de dezembro de 2005

O ano perfeito de Ronaldinho


É Covardia
Craque gaúcho foi eleito, pela segunda vez consecutiva, o melhor jogador do mundo

No ano passado, logo após ter ganho da Fifa o título de melhor jogador do mundo, Ronaldinho jogou um amistoso em Porto Alegre. Fez um golaço tão bonito, encobrindo um mesmo zagueiro três vezes com um "chapeuzinho", que todos os jogadores aplaudiram pela jogada, até mesmo o zagueiro-vítima.

Nos meus primeiros anos de Exército, lá por 1996, montamos um time de Cabos e Soldados para realizarmos um jogo-treino contra o time sub-17 do Grêmio, no campo de treinamento de Eldorado do Sul RS. Logo que o jogo começou, percebemos que todas as jogadas do Grêmio iniciavam no meio-campo, nos pés de um negrinho franzino. Um pirralho que fez com que levássemos 9 x 1 naquela tarde, tanto com as jogadas e dribles que criava, quanto com as faltas que cobrava para dentro do gol. Fez uns cinco gols, eu acho. O comentário do Cabo Evandro, ao justificar a expulsão por uma falta no "camisa 10" foi: - "Cara aquele dentucinho, "irmão do Assis"... só dá para pará-lo com falta!"

Meses mais tarde o "dentucinho, irmão do Assis" estreou no time profissional do Grêmio, e passou a ser conhecido, por "Ronaldinho, irmão do Assis". Em poucos jogos, ele já revelou-se num craque. Ao contrário dos tempos de juniores, pará-lo com falta já não era a solução para os adversários, ao contrário, uma falta cobrada por Ronaldinho poderia ser o mesmo que um pênalti.

O Brasil veio a conhecê-lo por Ronaldinho Gaúcho, para que se fizesse diferença entre ele e o Fenômeno. Mas, atualmente, o nome Ronaldinho já diz tudo e remete a uma pessoa só. O ídolo maior de todos nós, gremistas e gaúchos: o maior jogador de nossa terra em todos os tempos.

Parabéns, guri!

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