20 de junho de 2006

O efeito civilizatório da 5a. Bienal do Mercosul

Quando as entidades empresariais gaúchas começaram a desenhar a Agenda Estratégica do RS em 2003, a frase que resumiu os objetivos do movimento era e continua sendo muito simples e direta: “O Rio Grande que Queremos”.

Como é o Rio Grande que Queremos?
É certamente alguma coisa moderna, cosmopolita e civilizatória, do tipo das Bienais do Mercosul. Nada de coisa jeca e espraiada, provinciana, tosca, rançosa, ressentida, atrasada e inculta.

Quem se deu ao desfrute de percorrer a edição deste ano -- a quinta -- não pôde deixar de ficar de boca aberta diante do fantástico trabalho que fizeram Elvaristo Teixeira do Amaral e Justo Werlang, o presidente e o vice da Quinta Bienal do Mercosul – e seus 1.229 colaboradores diretos, inclusive 221 moderníssimos mediadores. Eles disponibilizaram 597 obras de 167 artistas.

No Santander Cultural, Porto Alegre, Amaral e Werlang cumpriram uma tarefa novamente extraordinária, que foi a entrega de quatro mega-obras de arte para o RS na orla do Guaíba e também de seis primorosos livros, publicados de uma só fornada, começando pela “História Concisa da Bienal do Mercosul”, para chegar até edições mais pontuais como “A Persistência da Pintura”.

São trabalhos primorosos. É o que o Brasil tem de melhor para oferecer ao mundo.

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