24 de julho de 2006

Fidel não tem nada a ensinar ao Mercosul


Ele está com um pé na cova. Cuba, miserável, atrasada, aterrorizada, só espera que seu ditador morra de uma vez para voltar a ter direitos elementares, como os de poder viajar, mudar de emprego, ler sem censura, reunir-se, falar, empreender e usar a Internet, sem risco de parar na cadeia ou no cemitério.

O sanguinário comandante Fidel Castro é o mais velho ditador existente no globo terrestre (80 anos), e para mim, foi a grande surpresa da reunião que o Mercosul acaba de realizar em Córdoba, na Argentina.

A atual safra de presidentes decerebrizados desta parte do continente, parece adorar afrontar os EUA, mas parece ainda mais dispostos a passar exemplos ruins para suas próprias populações, porque Cuba é um lixo, sustentado em boa parte pela prostituição estimulada pelo Estado. Fidel tornou-se o cafetão oficial das mulheres do seu País.

Mas, além de eu não entender como esses estadistas ainda dão ouvidos a um homem como Fidel, a pergunta que não consigo nem sequer saber por onde começar a responder é o quê, afinal, Fidel foi fazer em Córdoba? Qual a contribuição do ditador comunista de Cuba numa reunião como aquela?

Ora, o Mercosul defende claramente a economia de mercado e o estado democrático de direito, coisas que Fidel Castro sempre abominou, já que implantou uma economia estatizada e um estado totalitário de direito em Cuba.

Um sujeito como esse não tem o que fazer aqui, a menos que os Kirchner, Chavez, Morales e Lulas da vida queiram fazer o mesmo, substituindo o Mercosul por alguma espécie de Comecom (o antigo Mercado Comum dos países comunistas do Leste da Europa). Mas, para isto, teriam que também implantar ditaduras e economias totalmente estatizadas, eliminando qualquer forma de liberdade e propriedade.


Rodrigo P. Feijó
rodrigo_feijo.cnpa@ianfraero.gov.br


"Povo que não tem virtude acaba por ser escravo"

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