Pois é... agora está na moda dizer que "não sabia de nada"...
Na Administração Pública não se admite o "não sabia" como resposta, ou, pelo menos, deveríamos não admitir.
Muito menos o DIREITO tolera a falta de conhecimento da norma como justificativa para se cometer algo ilícito. Além disso, no caso do Estado, admite-se que este tem sempre "culpa in vigilando" por DEVER agir sempre e DEVER de saber sempre. Mas, alguém lá do Governo Federal, criou um certo modismo de dizer "que não sabia de nada", e o Ministro da Defesa, Waldir Pires, aprendeu direitinho a lição do seu partido: "não sei, não vi". Os milicos usam as prerrogativas militares e estatutárias quando lhes convém, mas agora estão querendo mexer o café deles com a nossa colher civil e nós estamos nos convencendo de que eles também "não sabem de nada mesmo":
Na Administração Pública não se admite o "não sabia" como resposta, ou, pelo menos, deveríamos não admitir.
Muito menos o DIREITO tolera a falta de conhecimento da norma como justificativa para se cometer algo ilícito. Além disso, no caso do Estado, admite-se que este tem sempre "culpa in vigilando" por DEVER agir sempre e DEVER de saber sempre. Mas, alguém lá do Governo Federal, criou um certo modismo de dizer "que não sabia de nada", e o Ministro da Defesa, Waldir Pires, aprendeu direitinho a lição do seu partido: "não sei, não vi". Os milicos usam as prerrogativas militares e estatutárias quando lhes convém, mas agora estão querendo mexer o café deles com a nossa colher civil e nós estamos nos convencendo de que eles também "não sabem de nada mesmo":
- Que LEGALIDADE, LEGITIMIDADE ou COMPETÊNCIA existe no Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo e a Associação Nacional dos Controladores para reunirem-se com o Ministro da Defesa em nome dos Controladores de Vôo militares e reivindicarem uma reestruturação da Navegação Aérea nacional e melhores salários (soldos!) para os Controladores?
- Porque o Ministro da Defesa "não sabia que devia investir em infraestrutura" se o Brasil assinou em 1996 junto à ICAO (em Montreal/Canadá) um tratado de reestruturação e desde lá vem tentando implementá-lo?
- Cadê o DECEA e o Comando da Aeronáutica para responder aos transtornos nos órgãos de controle, ao invés do Presidente da Infraero falar sobre assunto de competência do COMANDO DA AERONÁUTICA?
- Quem disse que militar pode se sindicalizar?
- Enquanto NÓS deveríamos estar sendo "representados", cadê o SINA?
Sabemos que é impossível substituir às pressas um pessoal de alta qualificação, qualquer que seja o ramo. Infraestrutura exige planejamento, e falta de planejamento tem conseqüencia inexorável: prejuízo financeiro para a INFRAERO, para as empresas aéreas e para os passageiros, no mínimo!
Uma reestruturação no Sistema de Controle do Espaço Aéreo envolve as demais especialidades, e não somente tráfego aéreo. Não podemos olvidar que o Controle é engrenagem de um sistema que age em conjunto com Informações Aeronáuticas
Vale a pena salientar, então, que por enquanto as empresas aéreas estão arcando com as despesas de consumo de combustível e acomodação dos passageiros... Em breve, esta conta será cobrada da União.
E, mais uma vez, nós pagaremos a conta.
Mas o resultado soberano das últimas eleições estão me convencendo de que o povo concorda com tudo isso.
Prezado amigo:
ResponderExcluirAchei bom seu comentário, mas claro que, face a ligação que tens com o setor, fica difícil expressar opinião sem juízo de valores. Mas como sou fã de seu "blog", achei que respondeu alguns questionamentos que tinha sobre o assunto.
Havendo possibilidades gostaria de saber mais sobre "a real existente de uma greve branca" (?) .
abraço
Reginaldo Knevitz