O segredo não é correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
5 de agosto de 2007
Saiba quais são as etapas de um vôo
Pouca gente sabe a ampla rede de trabalho que envolve uma viagem de avião. Para facilitar o entendimento do caminho que faz uma aeronave chegar de um ponto ao outro, o envolvimento de pilotos e também dos profissionais que ficam em terra controlando o tráfego, façamos toda a rota de um vôo comum:
• Plano de vôo – É de responsabilidade do piloto, pelo menos 45 minutos antes de dar a partida na aeronave, comparecer à sala de tráfego (conhecida como AIS) e preparar seu plano de vôo, documento que perfaz oficialmente a rota prevista da aeronave até o seu destino, o que inclui a altitude e aerovia. As informações do plano de vôo são lançadas no sistema para que não haja conflito de dados entre um plano de vôo e outro. O software é programado, por exemplo, para evitar conflito de rota.
• Autorização de tráfego – Depois que o piloto já está na aeronave e ainda antes da partida, entra em contato com a torre de controle do aeroporto para pedir a autorização de tráfego, que vai ratificar ao piloto que o seu plano de vôo foi aprovado conforme proposto. Embora a informação/autorização seja repassada ao piloto pela torre de controle, a aprovação se dá via contato com o CINDACTA da área.
• O controle de solo – Também fica situado na torre do aeroporto. Um profissional autoriza que o piloto dê a partida na aeronave. Esse controlador de solo vai informar ao piloto qual o percurso ele deve utilizar para chegar à cabeceira da pista.
• Ponto de espera – Ainda em contato com a torre do aeroporto, o piloto informa que está pronto para a decolagem. Depois de autorizado pelo controlador, o piloto faz a decolagem com a aeronave.
• Transferência para o APP – Antes que a aeronave saia do contato visual do controlador que está no aeroporto, o piloto é informado que deve entrar em contato com o controle de aproximação (APP). Controladores dão a autorização para a subida. Após aproximadamente 40 milhas de vôo, a aeronave passa a ser controlada pelos profissionais do ACC (centro de controle de área).
• Transferência para o ACC – Os controladores que estão no ACC (sempre nos CINDACTA) ratificam as informações sobre altitude e aerovia que a aeronave deve respeitar. Ao longo da rota, controladores utilizarão de vários pontos de verificação para saber se o plano de vôo está sendo seguido. Entre as informações que são repassadas estão as das condições climáticas do aeroporto de destino, quais pistas estão em utilização e qual será utilizada para a aterrisagem.
• A chegada – Nas proximidades do destino, a aeronave entra em contato com os controladores do caminho inverso ao da decolagem. Os controladores dos CINDACTAs transferem a aeronave para os controladores do APP (controle de aproximação), os quais dão autorização para os procedimentos de descida. Quando a aeronave já pode ser avistada, o controle passa para a torre que checa alguns procedimentos com o piloto, como por exemplo se o trem de pouso está baixado e travado e qual o percurso deve utilizar depois da aterrissagem e são orientados para o local de estacionamento no pátio de operações.
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