No final dos anos 70 começou a se vislumbrar o fim do regime militar. Não havia dúvidas de que ele iria acabar, mesmo os militares estavam convencidos disso, só faltava definir quando viria o esperado acontecimento.
A esquerda brasileira, pensando na volta de seus membros no exílio ou na clandestinidade começou a campanha da anistia. (Um bom exemplo desse caso é José Dirceu, que foi morar no Paraná usando nome falso, casou, teve filho, livrou-se dessa família e voltou à atividade política).
A campanha durou vários anos, usando o slogan acima. Carros circulavam com adesivos com o slogan, discursos eram feitos, panfletos distribuídos. Em 1979, seis anos antes da redemocratização, os militares cederam e a lei foi aprovada. Logo depois assumiu o último general-presidente, Figueiredo, que sabia que seu papel era encaminhar o processo de abertura, o qual efetivamente culminou com a volta da sociedade civil ao poder com a eleição de Tancredo Neves, em 1985.
Em nossa opinião, levantar esse debate sujo, mudando as regras do jogo combinadas claramente, só pode trazer prejuízo para a sociedade em geral. Já se fala em grupos civis entrarem com ações na justiça pedindo punição para os que cometeram atos de violência ou terrorismo, incluindo aí muitos membros atuais ou passados do governo.
ANISTIA: AMPLA, GERAL, IRRESTRITA !?
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