26 de abril de 2011

Pelo menos 150 presos de Guantánamo eram inocentes

WikiLeaks revelou abusos do governo dos EUA na prisão de Guantánamo, localizada em uma base norte-americana em Cuba


Documentos secretos do governo norte-americano divulgados neste domingo, 24, pelo site WikiLeaks revelaram que pelo menos 150 presos de Guantánamo eram afegãos e paquistaneses inocentes.


Os documentos vazados pelo WikiLeaks foram publicados em jornais como The New York Times, Washington Post, El País e The Guardian. Os arquivos revelam uma análise de cerca de 780 detidos na prisão desde 2002.

No lugar errado na hora errada


Entre os 150 presos inocentes, de acordo com os documentos, estão motoristas, agricultores e cozinheiros afegãos e paquistaneses detidos durante operações de inteligência em zonas de guerra. Ainda segundo os arquivos, muitos deles ficaram anos detidos após terem sua identidade confundida ou simplesmente porque estavam no lugar errado na hora errada.

Os documentos divulgados pelo WikiLeaks mostraram também que os EUA criaram em Guantánamo “um sistema policial e penal sem garantias no qual só importavam duas questões: quanta informação se obteria dos presos, embora fossem inocentes, e se podiam ser perigosos no futuro”.

O governo Obama classificou a revelação dos documentos secretos como “infeliz”. Atualmente Guantánamo abriga cerca de 180 prisioneiros e continua sem prazo definido para fechar, uma promessa de Obama durante a campanha presidencial.


Fontes:
Opinião e Notícia - Pelo menos 150 presos de Guantánamo eram inocentes 
Folha de S.Paulo - Wikileaks divulga documentos secretos sobre abusos em prisão de Guantánamo

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