10 de dezembro de 2010

22 de novembro de 2010

O poder da PACIÊNCIA

Como essa virtude antiquada pode melhorar sua vida
 
Querido Deus, rogo pedindo paciência. E eu a quero IMEDIATAMENTE! - Oren Arnold
 
  • Alguns McDonald's prometem entregar o pedido em até um minuto e meio, ou o lanche é grátis.
  • A duração média da consulta de um médico é de oito minutos.
  • Um remédio vendido sem receita médica é anunciado para mulheres que "não têm tempo para uma infecção vaginal".
  • Mesmo falando de assuntos complexos, atualmente os políticos levam apenas 8,2 segundos para responder a uma pergunta.
  • Um popular bufê em Tóquio cobra por minuto - quanto mais rápido você comer, menos pagará.• Um restaurante do outro lado da Rua Goiás contratou um leão-de-chácara a fim de olhar feio para os clientes quando estão demorando à mesa.
  • O presidente da divisão de computadores portáteis da Hitachi, que motiva seus trabalhadores com o lema: "A velocidade é Deus, o tempo é o diabo".
  • Os construtores de prédios altos descobriram um limite para o número de andares - o tempo que as pessoas estão dispostas a esperar pelos elevadores. Quinze segundos é o tempo de espera ideal; se ele se prolonga para quarenta, ficam impacientes.
Quando eu li um trecho da Palestra proferida pelo Desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais Mauro Soares de Freitas, em 03.10.2007, na Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes, onde o M.M. Desembargador criticou o modo como o Tribunal de Justiça de MG tem priorizado a rapidez nos julgamentos, criando metas a serem alcançadas, principalmente a de ser o Tribunal mais ágil do País, me deparei com aquela antiga INDAGAÇÃO: "a pressa é inimiga da perfeição". Parece clichê, mas é a pura verdade.
 
A paciência gera excelência. A paciência nos coloca em harmonia com os ciclos da natureza. A paciência nos ajuda a tomar decisões melhores. A paciência nos conecta com a esperança. A paciência nos ajuda a viver vidas mais longas e livres de estresse. A paciência nos ajuda a desperdiçar menos tempo, menos energia e menos dinheiro. A paciência nos ajuda a conseguir aquilo que queremos. A paciência nos protege contra a raiva. A paciência nos dá maior tolerância e empatia. A paciência nos ajuda a ter relacionamentos amorosos mais felizes. A paciência nos torna pais melhores. A paciência ensina o poder da receptividade. A paciência é a essência da civilidade. A paciência faz nossas almas crescerem.

2 de novembro de 2010

Minha mãe voando de helicóptero

Se me contassem, eu não acreditaria... mas, sim!!! Ela venceu o medo, e topou o desafio: sobrevoar o Parque Beto Carrero a bordo de um helicoptero. Ela se superou e a prova está aqui!!! É só olhar o finalzinho do vídeo a comemoração dela... parece que fez um gol de final de copa do mundo, hehehehehe
Te amo, minha madrezita!

Presidenta? Que palavra é esta???

Com a eleição da primeira mulher para comandar o nosso País, há a necessidade, urgente, de uma pequena leitura de nosso vernáculo, até mesmo para que possamos evitar erros crassos no trato simples de uma forma de tratamento. Portanto, embora mulher, Dilma será a Presidente (e não presidenta, como muitos assim colocam, inclusive nossa imprensa escrita, falada e televisiva).  Para que eu não pague aqui de professor, segue uma aulinha bem humorada de português que vem bem a calhar nesses dias:
 
Tenho notado, assim como aqueles mais atentos também devem tê-lo feito, que a candidata Dilma Roussef e seus apoiadores, pretendem que ela venha a ser a primeira presidenta do Brasil, tal como atesta toda a propaganda política veiculada pelo PT na mídia. Presidenta? Mas, afinal, que palavra é essa? Bem, vejamos:

No português existem os PARTICÍPIOS ATIVOS como derivativos verbais.  Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, de cantar é cantante,  de existir é existente, de mendicar é mendicante...  qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente.  Aquele que tem entidade. 

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

Portanto, à pessoa que preside é presidente, e não "presidenta", independentemente do gênero,  masculino ou feminino. Dizemos capela ardente, e não capela "ardenta";  dizemos estudante, e não "estudanta"; dizemos adolescente, e não "adolescenta"; dizemos paciente, e não "pacienta".

UM EXEMPLO (NEGATIVO) SERIA: 

A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta por ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras atitudes 

barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta.

Autor desconhecido, texto vastamente publicado na internet;

13 de outubro de 2010

Em defesa da vida, o aborto

LUIZ FLÁVIO GOMES (*)

No Brasil uma mulher faz aborto a cada 33 segundos e a prática insegura mata uma delas a cada dois dias .(O Globo de 10.10.10, p. 3) Muito raramente morre, por essa causa, uma mulher rica. As mortes, aqui, atingem quase 100% as mulheres pobres. 71% dos entrevistados pelo Datafolha querem que a lei continue como está (Folha de S. Paulo de 11.10.10., p. A8). 79,2% dos juízes entrevistados pela Unicamp optaram pelo aborto diante de uma gravidez indesejada. 74% das juízas entrevistadas já fizeram aborto (Folha de S. Paulo de 10.10.10, p. C6). Milhões de abortos são feitos diariamente no mundo. Milhares de pessoas estão vivendo esse drama neste momento. Abortar ou não abortar?

O dramático tema do aborto está agora na pauta política. A pobreza do debate político só perde para a indigência generalizada do seu povo. Nem tanto ao mar nem tanto à terra. A vida é uma premissa indiscutível. Preservá-la constitui nosso primeiro dever. Mas existem muitas situações extraordinárias em que ela se torna insustentável. A vida já não pode ser vista sob dogmas absolutos. A chave jurídica da questão é a seguinte: Ninguém pode dela ser privado arbitrariamente (art. 4º, da Convenção Americana de Direitos Humanos). Isso significa que, no Brasil, o debate sobre o aborto só pode ser travado dentro da equação regra-exceções.

Como regra o aborto é proibido. Mas em hipóteses excepcionais pode (e deve) ser permitido. O Código Penal brasileiro (já) prevê duas situações: para salvar a vida da gestante e em caso de estupro (caso a mulher queira abortar). Não seria uma vida digna a de quem tivesse que suportar uma gravidez resultante de estupro. Os ricos e esclarecidos, pelo menos, jamais concordariam com essa gravidez. Aos pobres devemos reconhecer o mesmo direito.

Como se vê, para respeitar a vida é que nos (ou a vida digna) so Código permite o aborto. É fácil notar que nas duas situações legais citadas não existe arbitrariedade na morte (do feto). O nascituro (o feto) tem que ser respeitado. Mas a vida (ou vida digna) da mulher grávida também. Em regra deve preponderar a vida do nascituro. Mas excepcionalmente a equação se inverte. Por quê? Porque o direito é razoabilidade, prudência e equilíbrio.

A partir das causas permissivas contidas na lei penal brasileira temos que ir construindo o direito e descobrindo quais seriam outras situações excepcionais de licitude do aborto. Esperar que o Congresso Nacional faça isso é uma ilusão. Quando se mescla política com religião jamais há consenso (ou mesmo a construção de uma maioria qualificada). É pelo caminho da jurisdicionalização (dos juízes) que estamos alcançando progresso nessa área. Por exemplo, no caso do aborto anencefálico (quando devida e medicamente comprovada a inviabilidade da vida do feto). Também nessa situação não existe morte arbitrária ou intolerável (logo, não há que se falar em ilicitude, muito menos penal).

Não existe crime quando o resultado não é des (a morte) arrazoado .(ou arbitrário ou injusto) No filme Vida Severina (que recomendo) mostra-se, com clareza, o quanto que a tentativa de preservação a todo custo (religiosa) de um feto anencefálico inviável afeta a dignidade humana. Sem desprezo à vida, sem indiferença frente à vida. Em casos excepcionais não há como lutar contra o direito. Não se trata de tirar a vida de pessoas inocentes e indefesas, sim, de respeitar a vida digna de todas as pessoas (incluindo-se a da mulher grávida).

A questão do aborto anencefálico ainda está pendente de decisão no Supremo Tribunal Federal, sendo que no último informativo a respeito da matéria noticiou-(Informativo 385) se o entendimento do Ministro Sepúlveda Pertence, que refutou o fundamento de que a ADPF 54 se reduziria a requerer a inclusão de uma terceira alínea no artigo 128 do CP, por considerar que a pretensão formulada é no sentido de se declarar, em homenagem aos princípios constitucionais aventados, não a exclusão de punibilidade, mas a atipicidade do fato. Se o fato não é típico, tampouco é ilícito. Portanto, não há crime.

Esse entendimento revela equilíbrio e sensatez. Por força da teoria constitucionalista do delito que adotamos não existe crime quando a morte não foi arbitrária. O que a mulher traz no útero não é parte do seu corpo, mas um outro corpo, diverso do dela. Quem se perde nessas abstrações (absolutistas) que negam o óbvio ululante nunca consegue raciocinar de acordo com o direito, que se fundamenta na premissa de dar a cada um o que é seu (na devida proporção).

O nascituro tem seus direitos, que devem ser respeitados. A mulher grávida também tem seus direitos. Havendo confronto, cabe à Justiça decidir qual prepondera. Enquanto não revelador de uma arbitrariedade, o aborto está em consonância com os objetivos do direito justo e sensato. É dentro dessa margem que devemos estender a discussão para admitir o aborto em situações de grave afetação da saúde física ou mental da mulher.

Diga-se a mesma coisa da pílula do dia seguinte .(ou dos 5 dias seguintes) A vida do nascituro está penalmente protegida a partir do momento em que se dá a chamada nidação, que acontece mais ou menos no décimo-quarto dia após a fecundação. Antes disso não existe vida a ser juridicamente protegida. Logo, mesmo que o produto da fecundação seja eliminado, não há que se falar em crime (sobre isso, pelo menos, já não existe discussão). Mais uma vez, sem arbitrariedade contra a vida não há ilicitude.

Se a mulher, por razões religiosas ou éticas, se nega a praticar o aborto permitido , isso é (em todas as situações que narramos) algo que diz respeito exclusivamente ao seu foro íntimo. Se a sua decisão, no entanto, for em sentido contrário (pró-aborto), o direito, o Estado e a Justiça devem ser colocados à sua disposição, para amparar sua deliberação, sendo deplorável a postura metajurídica de alguns juízes (minoritários) que andam confundindo direito com religião. O processo de secularização (separação entre Igreja e Estado, Direito e Religião, Crime e Pecado) ainda não foi concluído, mas já é hora de pôr fim a tanta confusão. Direito é direito, religião é religião! Crime é crime, pecado é pecado!

(*) Luiz Flávio Gomes é Doutor em Direito penal pela Universidade Complutense de Madri, Mestre em Direito Penal pela USP, Diretor-Presidente da Rede de Ensino LFG e Coordenador dos cursos de pós-graduação transmitidos por ela. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). Twitter: www.twitter.com/ProfessorLFG. Blog: www.blogdolfg.com.br.

(*) GOMES, Luiz Flávio. Em defesa da vida, o aborto. Disponível em http://www.lfg.com.br - 12 de outubro de 2010.

13 de setembro de 2010

FGV e OAB – uma perspectiva otimista sobre o futuro dos advogados

Não é mais novidade a substituição da temida CESPE/UnB pela Fundação Getúlio Vargas na capitania da prova nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), agora a discussão central aparenta ser: “isto é bom ou mau para nós, examinados?”

De uma ótica estritamente acadêmica, afastando-me da figura de um bacharel em Direito, é possível dizer que a CESPE, apesar de ser uma instituição tradicional e competente, fez um estrago terrível nos últimos anos, quando era a encarregada da elaboração e aplicação da prova da ordem. Não nos é novidade que, dado o nível médio das instituições de ensino superior no país, é totalmente justificável a exigência de um exame permissivo para o início de uma atividade profissional que é mais do que essencial para a manutenção da vida social e política do cidadão – seja na figura do advogado defensor de causas que envolvam algum aspecto crítico da vida do cliente, ou no papel de um jusfilósofo que confronte abusos legislativos.

O que não é tão visível são justamente os efeitos colaterais do modelo de aplicação deste exame. Não se sabe ao certo o porquê da utilização de um paradigma tão arcaico de prova, como era utilizado anteriormente. Ora, ao se valer de uma prova onde o que importa é tão somente a memorização de trechos de diplomas legais, afasta-se cada vez mais o futuro profissional da advocacia de um modelo de contemplação e elucubração, aproximando-o gradativamente de um padrão positivista, onde o que importa é o que está esculpido na lei.

É sabido que esta forma de avaliação já fez muita gente rica, como é vislumbrado pelos incontáveis cursos e módulos especiais voltados para o exame da OAB, justamente por se tratar de algo que era passível de ser transmitido sem nenhuma didática específica. Não especulemos sobre ações propositais ou não, mas foquemo-nos somente no que o simples modelo de uma prova é capaz de alterar.

O conteúdo presente nas provas sempre foi de domínio da OAB, o que muda então? Muda a maneira de se apresentar e de avaliar cada questão. Podemos dizer então que passaremos de uma posição impessoal para algo mais próximo não do subjetivismo, mas do raciocínio crítico. Pois bem, ultrapassado o positivismo acerebrado que nos era imposto, ainda assim, alguns colegas vieram a reclamar e dizer que era injusta a previsão de inclusão das disciplinas de português e filosofia nas futuras provas, a partir de 2011. Eu não confiaria nestas pessoas para fazer uma procuração.

Um pretenso advogado que se enfastia ao falar de português e treme ao pensar em filosofia? Não, obrigado. Em uma profissão onde a base do ofício é falar e escrever bem não se pode dar a escusa de que não se tem um conhecimento profundo da língua pátria ou que “o estagiário corrige”. Em uma disciplina sócio-política onde a essência é contestar, buscar a origem do litígio e discernir uma resolução aceitável moral e sistematicamente, não se pode dar o luxo de não gostar de pensar filosoficamente.

Neste aspecto, creio que tenho fé na FGV. Minhas esperanças residem em que, nas próximas provas, sejamos afastados deste modelo mesquinho de pague e passe e sejamos remetidos a um real exame de pensamento crítico, onde possamos, na prova, exprimir pensamentos originais e desenvolver argumentos racionais para os problemas apresentados. Afinal, o advogado que não puder achar mais de uma solução para problemas tão genéricos quanto os dados na dita prova, com toda a certeza não merece o título que enverga.

Enfim, não busco diminuir ou denegrir de qualquer forma a imagem da CESPE/UnB que, em outros concursos, opera trabalhos brilhantes, em virtude de sua objetividade e eficiência, mas que definitivamente, não é a instituição com o perfil ideal para elaborar a prova de cuja aprovação pende a possibilidade profissional de pessoas que, de maneira similar aos médicos, tratam questões das quais muitas vezes depende a vida de um ser humano. A aprovação nos exames anteriores da Ordem significava meramente que você poderia possuir uma carteira profissional de advogado. A aprovação futura significa que você poderá limpar a mácula de descrença e de comicidade que paira por sobre a advocacia.

Fonte: FSN

4 de setembro de 2010

As 10 músicas que têm o maior ‘efeito-chiclete’

O poder que algumas músicas têm de se fixar na nossa mente já foi explicado por cientistas. É o “efeito chiclete” que faz você ficar repetindo incansavelmente o refrão que ouviu há horas. Confira as canções que mais “grudam” na memória no site da veja.


Por Renata Honorato

18 de agosto de 2010

‘Nunca antes na história deste país’: Top 10 frases mais inacreditáveis de Lula

“Nunca antes na história deste país”, um presidente brasileiro disse tantas frases inacreditáveis e que gerassem tantos comentários. A poucos meses do fim do segundo mandato de Lula, o Opinião e Notícia relembra algumas das sentenças mais ‘infelizes’ ditas por um dos líderes mais influentes do mundo, segundo a revista Time. Várias delas já viraram jargão nas ruas, seja pela repetição na mídia ou pela frequência em que foram ditas pelo presidente Lula. Algumas das mais famosas são: “eu não sabia”, “Lá (nos EUA), ela é um tsunami; aqui, se ela chegar, vai chegar uma marolinha que não dá nem para esquiar” ou a mais famosa “nunca antes na história deste país”, falada sempre no início de um discurso de autopromoção.

Confira o Top 10.

10 de agosto de 2010

Mais uma daquelas de perder o fôlego!

Eu não poderia deixar de experimentar a mais nova atração do Parque Beto Carrero World: um sobrevoo pela Praia da Armação, em Penha, ao fim da tarde, com um por do sol maravilhoso a bordo do monomotor turboélice da BELL HELICOPTER 206B (B06/BH06).

31 de julho de 2010

O gol mais absurdo do ano

Vídeo fresquinho, de jogo realizado nesta sexta-feira: Sirakov, do Amkar, marcou o gol mais absurdo do ano.

Sua equipe perdia de 2 a 0 para o Spartak Nalchik, fora de casa, pela 15ª rodada do Campeonato Russo. Aos 29 do segundo tempo, o jogador do Amkar acreditou em uma jogada praticamente perdida na linha de fundo e deu um chutão para a área, o goleiro Otto Fredrikson não levou fé e acabou vendo a bola entrar… Confira!

Com a vitória de 2 a 1, o Spartak Nalchik fica em terceiro da Liga Russa com 28 pontos, enquanto o Amkar segue lá embaixo da tabela, em 14º (são 16 times) e 12 pontos. O líder é o Zenit, que soma 36 em 14 partidas disputadas.

Postado por Thiago Dias, no Globo Esporte

27 de julho de 2010

Pela ética ...

Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. (Mateus 6:24)
 
Ontem, em Navegantes SC, ao iniciar a Assembleia, já fomos informados que em outras localidades a ampla maioria votou a favor, e o Acordo fora aprovado (fato este corroborado pelo espelho de contracheque disponível antes mesmo do final das votações). Lamentamos profundamente que o Acordo tenha vindo para a nossa Assembleia local já com votação escrutinada em outras localidades. Parece-me que a tão repugnante "boca de urna" - prática antidemocrática destinada, não a adiantar o resultado final de uma votação, mas a manipular a totalização dos votos em determinado sentido - seja algo que a gestão atual do SINA aceita, vil e expressamente. Mesmo assim, em voto vencido, optamos, quase que unanememente, contrários ao Acordo Coletivo 2010/2011.
 
É uma pena, sobretudo, ver que estamos vendidos a negociadores que servem a dois senhores. O SINA, entidade que se destinaria tão somente a defender a categoria de trabalhadores frente às questões capital e trabalho, é representada em sua chapa majoritária por diversos empregados detentores de cargos comissionados, ou seja, funções de confiança. Pergunto: como alguém que tem uma "função de confiança" - e destaque-se: de confiança do EMPREGADOR - pode defender, de forma imparcial, a categoria de empregados que o elegeu e, ao mesmo tempo, os interesses do empregador, que lhe confere uma vultosa gratificação salarial pela "função de confiança" que desempenha?

N
ão se trata de uma prática amoral, mas, isto, no mínimo, é uma questão de ética (ou de falta de ética, como queiram). A ética busca indicar o melhor modo de viver no cotidiano e na sociedade; busca fundamentar o bom modo de viver pelo pensamento humano.
 
Senhores, não sou a oposição ao capital. Não sou o pai dos pobres. Nada disso! Mas, se nas relações particulares a moral não é presente para todos, no serviço público ela é constitucionalmente imperiosa! E a ética, algo que deveria permear todas as áreas de nossa vida, é também obrigatória nas relações de trabalho, sobretudo, no serviço público.

O SINA precisa urgentemente de um código de ética.
Nosso Sindicato necessita urgentemente de um rol de impedimentos e suspeições. Não podemos inaugurar a segunda década do terceiro milênio representados por um sindicato que não possui como norma uma lista de critérios objetivos e subjetivos que tornem o negociador tecnicamente suspeito ou até mesmo impedido de interagir em nome de um ou de outro, dependendo das circunstâncias em que se encontre.

Para reflexão, evoco ao que nosso Mestre ensinou há dois milênios: "
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom." (Mateus 6:24)

9 de julho de 2010

A farsa das Copas

Maradona e Dunga sifu! Aquela teoria da conspiração de que o Brasil teria trocado a Copa da França de 98 por sediar a Copa de 2014 não está completamente confirmada...

Mas uma outra teoria da conspiração (a de um colega meu, contada em um boteco destes enquanto tomávamos... sopa hehehehe) dá conta de que naquela fatídica negociação de véspera na final de 1998, os mega patrocinadores da Copa (ADIDAS, NIKE e PUMA) entraram no acordo de vencer uma copa de cada vez... A NIKE perderia para os anfitriões, mas investiram pesado na Copa seguinte... e assim tem sido:

1998 - ADIDAS - FRANÇA
2002 - NIKE - BRASIL
2006 - PUMA - ITÁLIA
2010 - ADIDAS - ESPANHA
2014 - NIKE - Austrália, BRASIL, Coréia do Sul, Eslovênia, EUA, Holanda, Nova Zelândia ou Portugal

Então, se você tivesse MILHÕES de dólares ou de euros para investir na imagem dos seus produtos, você colocaria seu lucro e sucesso financeiro todo à disposição do acaso, da "sorte", do talento de um determinado atleta, de uma equipe, ou mesmo da eventualidade? Ou você garantiria que estes fatores fossem totalmente neutralizados, simplesmente com um certo investimento escuso, IMPEDINDO a fiscalização tenológica e eletrônica no futebol para continuar mantendo o velho golpe de manipular a arbitragem e garantir o resultado da partida ???

Ora, não estou falando de nenhuma novidade! Aconteceu no Brasil recentemente. Aconteceu na Alemanha. Onde mais acontece eu não sei, mas estou certo de que sofre com futebol apenas e tão somente o TORCEDOR, o apaixonado. Em contrapartida, quem ganha dinheiro com esporte está fumando charuto cubano e tomando o melhor uísque da mansão a uma hora dessas!

A NIKE já sabe que é a vez dela de faturar a Copa do BRASIL de 2014... Acho que agora você descobriu o "segredo" do polvo Paul, o alemão (que nem a ADIDAS) "advinhador", hehehehehe

26 de junho de 2010

A nova Era Dunga: o fim do besteirol esportivo

Os que querem aparecer mais que a jabulani

Por Leandro Fortes, no Brasília Eu Vi

Foi na Copa do Mundo de 1986, no México, com Fernando Vanucci, então apresentador da TV Globo, que a cobertura esportiva brasileira abandonou qualquer traço de jornalismo para se transformar num evento circense, onde a palhaçada, o clichê e o trocadilho infame substituíram a informação, ou pelo menos a tornaram um elemento periférico.

Vanucci, simpático e bonachão, criou um mote ("alô você!") para tornar leve e informal a comunicação nos programas esportivos da Globo, mas acabou por contaminar, involuntariamente, todas as gerações seguintes de jornalistas com a falsa percepção de que a reportagem esportiva é, basicamente, um encadeamento de gracinhas televisivas a serem adaptadas às demais linguagens jornalísticas, a partir do pressuposto de que o consumidor de informações de esporte é, basicamente, um retardado mental. Por diversas razões, Vanucci deixou a Globo, mas a Globo nunca mais abandonou o estilo unidunitê-salamê-minguê nas suas coberturas esportivas, povoadas por sorridentes repórteres de camisa pólo colorida. Aliás, para ser justo, não só a Globo. Todas as demais emissoras adotaram o mesmo estilo, com igual ou menor competência, dali para frente.
 
Passados quase 25 anos, o estilo burlesco de se cobrir esporte no Brasil passou a ser uma regra, quando não uma doutrina, apoiado na tese de que, ao contrário das demais áreas de interesse humano, esporte é apenas uma brincadeira, no fim das contas. Pode ser, quando se fala de handebol, tênis de mesa e salto ornamental, mas não de futebol. O futebol, dentro e fora do país, mobiliza imensos contingentes populacionais e está baseado num fluxo de negócios que envolve, no todo, bilhões de reais.
 
Ao lado de seu caráter lúdico, caminha uma identidade cultural que, no nosso caso, confunde-se com a própria identidade nacional, a ponto de somente ele, o futebol, em tempos de copa, conseguir agregar à sociedade brasileira um genuíno caráter patriótico. Basta ver os carros cobertos de bandeiras no capô e de bandeirolas nas janelas. É o momento em que mesmos os ricos, sempre tão envergonhados dos maus modos da brasilidade, passam a ostentar em seus carrões importados e caminhonetes motor 10.0 esse orgulho verde-e-amarelo de ocasião. Não é pouca coisa, portanto.

Na Copa de 2006, na Alemanha, essa encenação jornalística chegou ao ápice em torno da idolatria forçada em torno da seleção brasileira penta campeã do mundo, então comandada pelo gentil Carlos Alberto Parreira. Naquela copa, a dominação da TV Globo sobre o evento e o time chegou ao paroxismo. A área de concentração da seleção tornou-se uma espécie de playground particular dos serelepes repórteres globais, lá comandados pela esfuziante Fátima Bernardes, a produzir pequenos reality shows de dentro do ônibus do escrete canarinho.

Na época, os repórteres da Globo eram obrigados a entrar ao vivo com um sorriso hiperplastificado no rosto, com o qual ficavam paralisados na tela, como em uma overdose de botox, durante aqueles segundos infindáveis de atraso de sinal que separam as transmissões intercontinentais. Quatro anos antes, Fátima Bernardes havia conquistado espaço semelhante na bem sucedida seleção de Felipão. Sob os olhos fraternais do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi eleita a musa dos jogadores, na Copa de 2002, no Japão. Dentro do ônibus da seleção. Alguém se lembra disso? Eu e a Globo lembramos, está aqui.

O estilo grosseiro e inflexível de Dunga desmoronou esse mundo colorido da Globo movido por reportagens engraçadinhas e bajulações explícitas confeitadas por patriotadas sincronizadas nos noticiários da emissora. Sem acesso direto, exclusivo e permanente aos jogadores e aos vestiários, a tropa de jornalistas enviada à África do Sul se viu obrigada a buscar informações de bastidores, a cavar fontes e fazer gelados plantões de espera com os demais colegas de outros veículos. Enfim, a fazer jornalismo. E isso, como se sabe, dá um trabalho danado. Esse estado de coisas, ao invés de se tornar um aprendizado, gerou uma reação rançosa e desproporcional, bem ao estilo dos meninos mimados que só jogam porque são donos da bola. Assim, o sorriso plástico dos repórteres e apresentadores se transformou em carranca e, as gracinhas, em um patético editorial.

Dunga será demitido da seleção, vença ou perca o mundial. Os interesses comerciais da TV Globo e da CBF estão, é claro, muito acima de sua rabugice fronteiriça e de sua saudável disposição de não se submeter à vontade de jornalistas acostumados a abrir caminho com um crachá na mão. Mas poderá nos deixar de herança o fim de uma era medíocre da crônica esportiva, agora defrontada com um fenômeno com o qual ela pensava não mais ter que se debater: o jornalismo.
 

5 de junho de 2010

Torrencial

Chove tanto por aqui, que um dia ainda vou ter um cachorro chamado CALANGO, em homenagem à cadela "Baleia", da árida caatinga de Vidas Secas.
 
... e, assim como os meninos retirantes, que sonharam em levar a cachorra Baleia para ver o mar, um dia ainda levo o meu Calango para morar no Nordeste!

20 de abril de 2010

Relatividade

Pois é... na vida, tudo é relativo:
 
Um fio de cabelo na cabeça é pouco; na sopa é muito!

18 de março de 2010

Metástase

Tanto o sucesso, quanto o fracasso, quando sobem à cabeça, indicam que o caráter da pessoa está corrompido... já em fase terminal.

15 de janeiro de 2010

Aeronave histórica pousa em Navegantes

A aeronave GRUMMAN ALBATROSS, de 1949, fez escala no Aeroporto Internacional de Navegantes nesta sexta-feira, dia 15/01/2010.

O charmoso avião, hoje pintada com as cores da esquadrilha OI, do piloto argentino Carlos Edo, pertenceu à Força Aérea Brasileira e completou 60 anos em 2009. O HU 16, matrícula PP-ZAT, fez parte da frota da FAB (busca e salvamento) até 1976 quando foi à leilão. Segundo a imprensa especializada, Edo comprou o avião (único exemplar na América Latina) em 2007. Após a pintura da aeronave nas cores da esquadrilha OI, no aeroporto de Amarais em Campinas/SP, este foi o primeiro pouso em um aeroporto comercial.

Foto: Rodrigo Feijó

À tarde, o comandante Edo brindou a todos que assistiam à decolagem com uma linda passagem baixa, que contagiou os aficcionados por aviação e usuários do Aeroporto (veja o vídeo aqui).

7 de janeiro de 2010

Verão nas praias gaúchas

por Paulo Wainberg


Está chegando o verão e com ele o veraneio, como chamamos aqui no Sul.

Não sei se vocês, de outros Estados, sabem, mas temos o mais fantástico litoral do País: de Torres ao Chuí, uma linha reta, sem enseadas, baias, morros, re-entrâncias ou recortes. Nada! Apenas uma linha reta, areia de um lado, o mar do outro.

Torres, aliás, é um equívoco geográfico, contrário às nossas raízes farroupilhas e devia estar em Santa Catarina.

Característica nossa, não gostamos de intermediários.

Nosso veraneio consiste em pisar na areia, entrar no mar, sair do mar e pisar na areia. Nada de vistas deslumbrantes, vegetações verdejantes, montanhas e falésias, prainhas paradisíacas e outras frescuras cultivadas aí para cima.

O mar gaúcho não é verde, não é azul, não é turquesa.

É marrom!

Cor de barro iodado, é excelente para a saúde e para a pele! E nossas ondas são constantes, nem pequenas nem gigantes, não servem para pegar jacaré ou furar onda. O solo do nosso mar é escorregadio, irregular, rico em buracos. Quem entra nele tem que se garantir.

Não vou falar em inconvenientes como as estradas engarrafadas, balneários hiper-lotados, supermercados abarrotados, falta de produtos, buzinaços de manhã de tarde e de noite, areia fervendo, crianças berrando, ruas esburacadas, tempestades e pele ardendo, porque protetor solar é coisa de fresco e em praia de gaúcho não tem sombra. Nem nos dias de chuva, quase sempre nos fins-de-semana, provocando o alegre, intermitente, reincidente e recorrente coaxar dos sapos e assustadoras revoadas de mariposas.

Dois ventos predominam, em nosso veraneio: o nordeste – também chamado de nordestão – e o sul, cuja origem é a Antártida.

O nordestão é vento com grife e estilo... estilo vendaval.

 Chega levantando areia fina que bate em nosso corpo como milhões de mosquitos a nos pinicar. Quem entra no mar, ao sair rapidamente se transforma no – como chamamos com bom-humor – veranista à milanesa. A propósito, provoca um fenômeno único no universo, fazendo com que o oceano se coloque em posição diagonal à areia: você entra na água bem aqui e quando sai, está a quase um quilômetro para sul. Essa distância é variável, relativa ao tempo que você permanecer dentro da água.

Outra coisa: nosso mar é pra macho! Água gelada, vai congelando seus pés e termina nos cabelos. Se você prefere sofrer tudo de uma vez, mergulhe e erga-se, sabendo que nos próximos quinze minutos sua respiração voltará ao normal: é o tempo que leva para recuperar-se do choque térmico.

Noventa por cento do nosso veraneio é agraciado pelo nordestão que, entre outras coisas, promove uma atividade esportiva praiana, inusitada e exclusiva do Sul: Caça ao guardassol. Guardassol, você sabe, é o antigo guarda-sol, espécie de guarda-chuva de lona, colorida de amarelo, verde, vermelho, cores de verão, enfim, cujo cabo tem uma ponta que você enterra na areia e depois senta embaixo, em pequenas cadeiras de alumínio que não agüentam seu peso e se enterram na areia.

Chega o nordestão e... lá se vai o guardassol, voando alegremente pela orla e você correndo atrás. Ganha quem consegue pegá-lo antes de ele se cravar na perna de alguém ou desmanchar o castelo de areia que, há três horas, você está construindo com seu filho de cinco anos.

O vento sul, por sua vez, é menos espalhafatoso. Se você for para a praia de sobretudo, cachecol e meias de lã, mal perceberá que ele está soprando. É o vento ideal para se comprar milho verde e deixar a água fervente escorrer em suas mãos, para aquecê-las.

Raramente, mas acontece, somos brindados com o vento leste, aquele que vem diretamente do mar para a terra. Aqui no Sul, chamamos o vento leste de 'vento cultural', porque quando ele sopra, apreendemos cientificamente como se sentem os camarões cozinhados ao bafo.

E, em todos os veraneios, acontece aquele dia perfeito: nenhum vento, mar tranquilo e transparente, o comentário geral é: "foi um dia de Santa Catarina, de Maceió, de Salvador" e outras bichices. Esse dia perfeito quase sempre acontece no meio da semana, quando quase ninguém está lá para aproveitar. Mas fala-se dele pelo resto do veraneio, pelo resto do ano, até o próximo verão.

Morram de inveja, esta é outra das coisas de gaúcho!

Atenta a essas questões, nossa industria da construção civil, conhecida mundialmente por suas soluções criativas e inéditas, inventou um sistema maravilhoso que nos permite veranear no litoral a uma distância não inferior a quinhentos metros da areia e, na maioria dos casos, jamais ver o mar: os famosos condomínios fechados.

A coisa funciona assim: a construtora adquire uma imensa área de terra (areia), em geral a preço barato porque fica longe do mar, cerca tudo com um muro e, mal começa a primavera, gasta milhares de reais em anúncios na mídia, comunicando que, finalmente agora você tem ao seu dispor o melhor estilo de veranear na praia: longe dela. Oferece terrenos de ponta a ponta, quanto mais longe da praia, mais caro é o terreno. Você vai lá e compra um.

Enquanto isso a construtora urbaniza o lugar: faz ruas, obras de saneamento, hidráulica, elétrica, salão de festas comunitário, piscina comunitária com águas térmicas, jardins e até lagos e lagoas artificiais onde coloca peixes para você pescar. Sem falar no ginásio de esportes, quadras de tênis, futebol, futebol-sete, se o lago for grande, uma lancha e um professor para você esquiar na água e todos os demais confortos de um condomínio fechado de Porto Alegre, além de um sistema de segurança quase, repito, quase invulnerável.

Feliz proprietário de um terreno, você agora tem que construir sua casa, obedecendo é claro ao plano-diretor do condomínio que abrange desde a altura do imóvel até o seu estilo.

O que fazemos nós, gaúchos, diante dessa fabulosa novidade? Aderimos, é claro. Construímos as nossas casas que, de modo algum, podem ser inferiores as dos vizinhos, colocamos piscinas térmicas nos nossos terrenos para não precisar usar a comunitária, mobiliamos e equipamos a casa com o que tem de melhor, sobretudo na questão da tecnologia: internet, TV à cabo, plasma ou LSD, linhas telefônicas, enfim, veraneamos no litoral como se não tivéssemos saído da nossa casa na cidade.

Nossos veraneios costumam começar aí pela metade de janeiro e terminar aí pela metade de fevereiro, depende de quando cai o Carnaval. Somos um povo trabalhador, não costumamos ficar parados nas nossas praias. Vamos para lá nas sextas-feiras de tarde e voltamos de lá nos domingos à noite. Quase todos na mesma hora, ida e volta.

É assim que, na sexta-feira, pelas quatro ou cinco da tarde, entramos no engarrafamento. Chegamos ao nosso condomínio lá pelas nove ou dez da noite. Usufruímos nosso novo estilo de veranear no sábado – manhã, tarde e noite – e no domingo, quando fechamos a casa.

Adoramos o trabalhão que dá para abrir, arrumar e prover a casa na sexta de noite, e o mesmo trabalhão que dá no domingo de noite.

E nem vou contar quando, ao chegarmos, a geladeira estragou, o sistema elétrico pifou ou a empregada contratada para o fim-de-semana não veio.

Temos, aqui no Sul, uma expressão regional que vou revelar ao resto do mundo: Graças a Deus que terminou esta bosta de veraneio!

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