O segredo não é correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
12 de dezembro de 2010
10 de dezembro de 2010
HISTÓRIA DO NATAL DIGITAL
25 de novembro de 2010
É possível proibir nomes de origem estrangeira? » Opinião e Notícia
Um deputado federal elaborou um projeto de lei que visa proibir os pais de importarem nomes para batizarem seus filhos.
por >> Hugo Souza
22 de novembro de 2010
O poder da PACIÊNCIA
Querido Deus, rogo pedindo paciência. E eu a quero IMEDIATAMENTE! - Oren Arnold
- Alguns McDonald's prometem entregar o pedido em até um minuto e meio, ou o lanche é grátis.
- A duração média da consulta de um médico é de oito minutos.
- Um remédio vendido sem receita médica é anunciado para mulheres que "não têm tempo para uma infecção vaginal".
- Mesmo falando de assuntos complexos, atualmente os políticos levam apenas 8,2 segundos para responder a uma pergunta.
- Um popular bufê em Tóquio cobra por minuto - quanto mais rápido você comer, menos pagará.• Um restaurante do outro lado da Rua Goiás contratou um leão-de-chácara a fim de olhar feio para os clientes quando estão demorando à mesa.
- O presidente da divisão de computadores portáteis da Hitachi, que motiva seus trabalhadores com o lema: "A velocidade é Deus, o tempo é o diabo".
- Os construtores de prédios altos descobriram um limite para o número de andares - o tempo que as pessoas estão dispostas a esperar pelos elevadores. Quinze segundos é o tempo de espera ideal; se ele se prolonga para quarenta, ficam impacientes.
2 de novembro de 2010
Minha mãe voando de helicóptero
Te amo, minha madrezita!
Presidenta? Que palavra é esta???
No português existem os PARTICÍPIOS ATIVOS como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, de cantar é cantante, de existir é existente, de mendicar é mendicante... qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, à pessoa que preside é presidente, e não "presidenta", independentemente do gênero, masculino ou feminino. Dizemos capela ardente, e não capela "ardenta"; dizemos estudante, e não "estudanta"; dizemos adolescente, e não "adolescenta"; dizemos paciente, e não "pacienta".
UM EXEMPLO (NEGATIVO) SERIA:
A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta por ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras atitudes
barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta.13 de outubro de 2010
Em defesa da vida, o aborto
LUIZ FLÁVIO GOMES (*)
No Brasil uma mulher faz aborto a cada 33 segundos e a prática insegura mata uma delas a cada dois dias .(O Globo de 10.10.10, p. 3) Muito raramente morre, por essa causa, uma mulher rica. As mortes, aqui, atingem quase 100% as mulheres pobres. 71% dos entrevistados pelo Datafolha querem que a lei continue como está (Folha de S. Paulo de 11.10.10., p. A8). 79,2% dos juízes entrevistados pela Unicamp optaram pelo aborto diante de uma gravidez indesejada. 74% das juízas entrevistadas já fizeram aborto (Folha de S. Paulo de 10.10.10, p. C6). Milhões de abortos são feitos diariamente no mundo. Milhares de pessoas estão vivendo esse drama neste momento. Abortar ou não abortar?
O dramático tema do aborto está agora na pauta política. A pobreza do debate político só perde para a indigência generalizada do seu povo. Nem tanto ao mar nem tanto à terra. A vida é uma premissa indiscutível. Preservá-la constitui nosso primeiro dever. Mas existem muitas situações extraordinárias em que ela se torna insustentável. A vida já não pode ser vista sob dogmas absolutos. A chave jurídica da questão é a seguinte: Ninguém pode dela ser privado arbitrariamente (art. 4º, da Convenção Americana de Direitos Humanos). Isso significa que, no Brasil, o debate sobre o aborto só pode ser travado dentro da equação regra-exceções.
Como regra o aborto é proibido. Mas em hipóteses excepcionais pode (e deve) ser permitido. O Código Penal brasileiro (já) prevê duas situações: para salvar a vida da gestante e em caso de estupro (caso a mulher queira abortar). Não seria uma vida digna a de quem tivesse que suportar uma gravidez resultante de estupro. Os ricos e esclarecidos, pelo menos, jamais concordariam com essa gravidez. Aos pobres devemos reconhecer o mesmo direito.
Como se vê, para respeitar a vida é que nos (ou a vida digna) so Código permite o aborto. É fácil notar que nas duas situações legais citadas não existe arbitrariedade na morte (do feto). O nascituro (o feto) tem que ser respeitado. Mas a vida (ou vida digna) da mulher grávida também. Em regra deve preponderar a vida do nascituro. Mas excepcionalmente a equação se inverte. Por quê? Porque o direito é razoabilidade, prudência e equilíbrio.
A partir das causas permissivas contidas na lei penal brasileira temos que ir construindo o direito e descobrindo quais seriam outras situações excepcionais de licitude do aborto. Esperar que o Congresso Nacional faça isso é uma ilusão. Quando se mescla política com religião jamais há consenso (ou mesmo a construção de uma maioria qualificada). É pelo caminho da jurisdicionalização (dos juízes) que estamos alcançando progresso nessa área. Por exemplo, no caso do aborto anencefálico (quando devida e medicamente comprovada a inviabilidade da vida do feto). Também nessa situação não existe morte arbitrária ou intolerável (logo, não há que se falar em ilicitude, muito menos penal).
Não existe crime quando o resultado não é des (a morte) arrazoado .(ou arbitrário ou injusto) No filme Vida Severina (que recomendo) mostra-se, com clareza, o quanto que a tentativa de preservação a todo custo (religiosa) de um feto anencefálico inviável afeta a dignidade humana. Sem desprezo à vida, sem indiferença frente à vida. Em casos excepcionais não há como lutar contra o direito. Não se trata de tirar a vida de pessoas inocentes e indefesas, sim, de respeitar a vida digna de todas as pessoas (incluindo-se a da mulher grávida).
A questão do aborto anencefálico ainda está pendente de decisão no Supremo Tribunal Federal, sendo que no último informativo a respeito da matéria noticiou-(Informativo 385) se o entendimento do Ministro Sepúlveda Pertence, que refutou o fundamento de que a ADPF 54 se reduziria a requerer a inclusão de uma terceira alínea no artigo 128 do CP, por considerar que a pretensão formulada é no sentido de se declarar, em homenagem aos princípios constitucionais aventados, não a exclusão de punibilidade, mas a atipicidade do fato. Se o fato não é típico, tampouco é ilícito. Portanto, não há crime.
Esse entendimento revela equilíbrio e sensatez. Por força da teoria constitucionalista do delito que adotamos não existe crime quando a morte não foi arbitrária. O que a mulher traz no útero não é parte do seu corpo, mas um outro corpo, diverso do dela. Quem se perde nessas abstrações (absolutistas) que negam o óbvio ululante nunca consegue raciocinar de acordo com o direito, que se fundamenta na premissa de dar a cada um o que é seu (na devida proporção).
O nascituro tem seus direitos, que devem ser respeitados. A mulher grávida também tem seus direitos. Havendo confronto, cabe à Justiça decidir qual prepondera. Enquanto não revelador de uma arbitrariedade, o aborto está em consonância com os objetivos do direito justo e sensato. É dentro dessa margem que devemos estender a discussão para admitir o aborto em situações de grave afetação da saúde física ou mental da mulher.
Diga-se a mesma coisa da pílula do dia seguinte .(ou dos 5 dias seguintes) A vida do nascituro está penalmente protegida a partir do momento em que se dá a chamada nidação, que acontece mais ou menos no décimo-quarto dia após a fecundação. Antes disso não existe vida a ser juridicamente protegida. Logo, mesmo que o produto da fecundação seja eliminado, não há que se falar em crime (sobre isso, pelo menos, já não existe discussão). Mais uma vez, sem arbitrariedade contra a vida não há ilicitude.
Se a mulher, por razões religiosas ou éticas, se nega a praticar o aborto permitido , isso é (em todas as situações que narramos) algo que diz respeito exclusivamente ao seu foro íntimo. Se a sua decisão, no entanto, for em sentido contrário (pró-aborto), o direito, o Estado e a Justiça devem ser colocados à sua disposição, para amparar sua deliberação, sendo deplorável a postura metajurídica de alguns juízes (minoritários) que andam confundindo direito com religião. O processo de secularização (separação entre Igreja e Estado, Direito e Religião, Crime e Pecado) ainda não foi concluído, mas já é hora de pôr fim a tanta confusão. Direito é direito, religião é religião! Crime é crime, pecado é pecado!
(*) Luiz Flávio Gomes é Doutor em Direito penal pela Universidade Complutense de Madri, Mestre em Direito Penal pela USP, Diretor-Presidente da Rede de Ensino LFG e Coordenador dos cursos de pós-graduação transmitidos por ela. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). Twitter: www.twitter.com/ProfessorLFG. Blog: www.blogdolfg.com.br.
(*) GOMES, Luiz Flávio. Em defesa da vida, o aborto. Disponível em http://www.lfg.com.br - 12 de outubro de 2010.
13 de setembro de 2010
FGV e OAB – uma perspectiva otimista sobre o futuro dos advogados
De uma ótica estritamente acadêmica, afastando-me da figura de um bacharel em Direito, é possível dizer que a CESPE, apesar de ser uma instituição tradicional e competente, fez um estrago terrível nos últimos anos, quando era a encarregada da elaboração e aplicação da prova da ordem. Não nos é novidade que, dado o nível médio das instituições de ensino superior no país, é totalmente justificável a exigência de um exame permissivo para o início de uma atividade profissional que é mais do que essencial para a manutenção da vida social e política do cidadão – seja na figura do advogado defensor de causas que envolvam algum aspecto crítico da vida do cliente, ou no papel de um jusfilósofo que confronte abusos legislativos.
O que não é tão visível são justamente os efeitos colaterais do modelo de aplicação deste exame. Não se sabe ao certo o porquê da utilização de um paradigma tão arcaico de prova, como era utilizado anteriormente. Ora, ao se valer de uma prova onde o que importa é tão somente a memorização de trechos de diplomas legais, afasta-se cada vez mais o futuro profissional da advocacia de um modelo de contemplação e elucubração, aproximando-o gradativamente de um padrão positivista, onde o que importa é o que está esculpido na lei.
É sabido que esta forma de avaliação já fez muita gente rica, como é vislumbrado pelos incontáveis cursos e módulos especiais voltados para o exame da OAB, justamente por se tratar de algo que era passível de ser transmitido sem nenhuma didática específica. Não especulemos sobre ações propositais ou não, mas foquemo-nos somente no que o simples modelo de uma prova é capaz de alterar.
O conteúdo presente nas provas sempre foi de domínio da OAB, o que muda então? Muda a maneira de se apresentar e de avaliar cada questão. Podemos dizer então que passaremos de uma posição impessoal para algo mais próximo não do subjetivismo, mas do raciocínio crítico. Pois bem, ultrapassado o positivismo acerebrado que nos era imposto, ainda assim, alguns colegas vieram a reclamar e dizer que era injusta a previsão de inclusão das disciplinas de português e filosofia nas futuras provas, a partir de 2011. Eu não confiaria nestas pessoas para fazer uma procuração.
Um pretenso advogado que se enfastia ao falar de português e treme ao pensar em filosofia? Não, obrigado. Em uma profissão onde a base do ofício é falar e escrever bem não se pode dar a escusa de que não se tem um conhecimento profundo da língua pátria ou que “o estagiário corrige”. Em uma disciplina sócio-política onde a essência é contestar, buscar a origem do litígio e discernir uma resolução aceitável moral e sistematicamente, não se pode dar o luxo de não gostar de pensar filosoficamente.
Neste aspecto, creio que tenho fé na FGV. Minhas esperanças residem em que, nas próximas provas, sejamos afastados deste modelo mesquinho de pague e passe e sejamos remetidos a um real exame de pensamento crítico, onde possamos, na prova, exprimir pensamentos originais e desenvolver argumentos racionais para os problemas apresentados. Afinal, o advogado que não puder achar mais de uma solução para problemas tão genéricos quanto os dados na dita prova, com toda a certeza não merece o título que enverga.
Enfim, não busco diminuir ou denegrir de qualquer forma a imagem da CESPE/UnB que, em outros concursos, opera trabalhos brilhantes, em virtude de sua objetividade e eficiência, mas que definitivamente, não é a instituição com o perfil ideal para elaborar a prova de cuja aprovação pende a possibilidade profissional de pessoas que, de maneira similar aos médicos, tratam questões das quais muitas vezes depende a vida de um ser humano. A aprovação nos exames anteriores da Ordem significava meramente que você poderia possuir uma carteira profissional de advogado. A aprovação futura significa que você poderá limpar a mácula de descrença e de comicidade que paira por sobre a advocacia.
Fonte: FSN
4 de setembro de 2010
As 10 músicas que têm o maior ‘efeito-chiclete’
Por Renata Honorato
30 de agosto de 2010
Quem levou o vovô pro Navegay de Inverno 2010?
O velhinho que roubou a cena no Navegay de Inverno 2010.
18 de agosto de 2010
‘Nunca antes na história deste país’: Top 10 frases mais inacreditáveis de Lula
Confira o Top 10.
10 de agosto de 2010
Mais uma daquelas de perder o fôlego!
1 de agosto de 2010
31 de julho de 2010
O gol mais absurdo do ano
Sua equipe perdia de 2 a 0 para o Spartak Nalchik, fora de casa, pela 15ª rodada do Campeonato Russo. Aos 29 do segundo tempo, o jogador do Amkar acreditou em uma jogada praticamente perdida na linha de fundo e deu um chutão para a área, o goleiro Otto Fredrikson não levou fé e acabou vendo a bola entrar… Confira!
Com a vitória de 2 a 1, o Spartak Nalchik fica em terceiro da Liga Russa com 28 pontos, enquanto o Amkar segue lá embaixo da tabela, em 14º (são 16 times) e 12 pontos. O líder é o Zenit, que soma 36 em 14 partidas disputadas.
Postado por Thiago Dias, no Globo Esporte
27 de julho de 2010
Pela ética ...
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. (Mateus 6:24)
Não se trata de uma prática amoral, mas, isto, no mínimo, é uma questão de ética (ou de falta de ética, como queiram). A ética busca indicar o melhor modo de viver no cotidiano e na sociedade; busca fundamentar o bom modo de viver pelo pensamento humano.
O SINA precisa urgentemente de um código de ética.
Nosso Sindicato necessita urgentemente de um rol de impedimentos e suspeições. Não podemos inaugurar a segunda década do terceiro milênio representados por um sindicato que não possui como norma uma lista de critérios objetivos e subjetivos que tornem o negociador tecnicamente suspeito ou até mesmo impedido de interagir em nome de um ou de outro, dependendo das circunstâncias em que se encontre.
Para reflexão, evoco ao que nosso Mestre ensinou há dois milênios: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom." (Mateus 6:24)
9 de julho de 2010
A farsa das Copas
Mas uma outra teoria da conspiração (a de um colega meu, contada em um boteco destes enquanto tomávamos... sopa hehehehe) dá conta de que naquela fatídica negociação de véspera na final de 1998, os mega patrocinadores da Copa (ADIDAS, NIKE e PUMA) entraram no acordo de vencer uma copa de cada vez... A NIKE perderia para os anfitriões, mas investiram pesado na Copa seguinte... e assim tem sido:
1998 - ADIDAS - FRANÇA
2002 - NIKE - BRASIL
2006 - PUMA - ITÁLIA
2010 - ADIDAS - ESPANHA
2014 - NIKE - Austrália, BRASIL, Coréia do Sul, Eslovênia, EUA, Holanda, Nova Zelândia ou Portugal
Então, se você tivesse MILHÕES de dólares ou de euros para investir na imagem dos seus produtos, você colocaria seu lucro e sucesso financeiro todo à disposição do acaso, da "sorte", do talento de um determinado atleta, de uma equipe, ou mesmo da eventualidade? Ou você garantiria que estes fatores fossem totalmente neutralizados, simplesmente com um certo investimento escuso, IMPEDINDO a fiscalização tenológica e eletrônica no futebol para continuar mantendo o velho golpe de manipular a arbitragem e garantir o resultado da partida ???
Ora, não estou falando de nenhuma novidade! Aconteceu no Brasil recentemente. Aconteceu na Alemanha. Onde mais acontece eu não sei, mas estou certo de que sofre com futebol apenas e tão somente o TORCEDOR, o apaixonado. Em contrapartida, quem ganha dinheiro com esporte está fumando charuto cubano e tomando o melhor uísque da mansão a uma hora dessas!
A NIKE já sabe que é a vez dela de faturar a Copa do BRASIL de 2014... Acho que agora você descobriu o "segredo" do polvo Paul, o alemão (que nem a ADIDAS) "advinhador", hehehehehe
26 de junho de 2010
A nova Era Dunga: o fim do besteirol esportivo
Os que querem aparecer mais que a jabulani
Por Leandro Fortes, no Brasília Eu Vi
Foi na Copa do Mundo de 1986, no México, com Fernando Vanucci, então apresentador da TV Globo, que a cobertura esportiva brasileira abandonou qualquer traço de jornalismo para se transformar num evento circense, onde a palhaçada, o clichê e o trocadilho infame substituíram a informação, ou pelo menos a tornaram um elemento periférico.
Na Copa de 2006, na Alemanha, essa encenação jornalística chegou ao ápice em torno da idolatria forçada em torno da seleção brasileira penta campeã do mundo, então comandada pelo gentil Carlos Alberto Parreira. Naquela copa, a dominação da TV Globo sobre o evento e o time chegou ao paroxismo. A área de concentração da seleção tornou-se uma espécie de playground particular dos serelepes repórteres globais, lá comandados pela esfuziante Fátima Bernardes, a produzir pequenos reality shows de dentro do ônibus do escrete canarinho.
Na época, os repórteres da Globo eram obrigados a entrar ao vivo com um sorriso hiperplastificado no rosto, com o qual ficavam paralisados na tela, como em uma overdose de botox, durante aqueles segundos infindáveis de atraso de sinal que separam as transmissões intercontinentais. Quatro anos antes, Fátima Bernardes havia conquistado espaço semelhante na bem sucedida seleção de Felipão. Sob os olhos fraternais do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi eleita a musa dos jogadores, na Copa de 2002, no Japão. Dentro do ônibus da seleção. Alguém se lembra disso? Eu e a Globo lembramos, está aqui.
Dunga será demitido da seleção, vença ou perca o mundial. Os interesses comerciais da TV Globo e da CBF estão, é claro, muito acima de sua rabugice fronteiriça e de sua saudável disposição de não se submeter à vontade de jornalistas acostumados a abrir caminho com um crachá na mão. Mas poderá nos deixar de herança o fim de uma era medíocre da crônica esportiva, agora defrontada com um fenômeno com o qual ela pensava não mais ter que se debater: o jornalismo.O estilo grosseiro e inflexível de Dunga desmoronou esse mundo colorido da Globo movido por reportagens engraçadinhas e bajulações explícitas confeitadas por patriotadas sincronizadas nos noticiários da emissora. Sem acesso direto, exclusivo e permanente aos jogadores e aos vestiários, a tropa de jornalistas enviada à África do Sul se viu obrigada a buscar informações de bastidores, a cavar fontes e fazer gelados plantões de espera com os demais colegas de outros veículos. Enfim, a fazer jornalismo. E isso, como se sabe, dá um trabalho danado. Esse estado de coisas, ao invés de se tornar um aprendizado, gerou uma reação rançosa e desproporcional, bem ao estilo dos meninos mimados que só jogam porque são donos da bola. Assim, o sorriso plástico dos repórteres e apresentadores se transformou em carranca e, as gracinhas, em um patético editorial.
5 de junho de 2010
Torrencial
20 de abril de 2010
Relatividade
18 de março de 2010
Metástase
Tanto o sucesso, quanto o fracasso, quando sobem à cabeça, indicam que o caráter da pessoa está corrompido... já em fase terminal.
21 de janeiro de 2010
15 de janeiro de 2010
Aeronave histórica pousa em Navegantes
O charmoso avião, hoje pintada com as cores da esquadrilha OI, do piloto argentino Carlos Edo, pertenceu à Força Aérea Brasileira e completou 60 anos em 2009. O HU 16, matrícula PP-ZAT, fez parte da frota da FAB (busca e salvamento) até 1976 quando foi à leilão. Segundo a imprensa especializada, Edo comprou o avião (único exemplar na América Latina) em 2007. Após a pintura da aeronave nas cores da esquadrilha OI, no aeroporto de Amarais em Campinas/SP, este foi o primeiro pouso em um aeroporto comercial.
Foto: Rodrigo Feijó
À tarde, o comandante Edo brindou a todos que assistiam à decolagem com uma linda passagem baixa, que contagiou os aficcionados por aviação e usuários do Aeroporto (veja o vídeo aqui).