20 de setembro de 2008

Inutilidade Pública!

Não decidiu seu voto?
Eu ajudo!

Os emergentes já emergiram?

Sete anos depois de o Goldman Sachs inventar a sigla BRIC -- Brasil, Rússia, Índia e China --, o desempenho dos mercados financeiros emergentes está hoje acima das melhores expectativas do banco.

Em 2001, a previsão do Goldman Sachs era de que até o final desta década as economias do BRIC seriam responsáveis por 10% do PIB mundial em termos de paridade do poder de compra. Em 2007, a proporção já foi de 14%.

O Goldman Sachs acredita que o PIB da China irá ultrapassar o dos EUA antes de 2030. A maioria dos economistas acredita que esta tendência ascendente não sofrerá maiores contrariedades com o atual desaquecimento da economia global.

Mas os mercados emergentes não estão produzindo apenas crescimento econômico, mas também empresas que estão começando a alcançar e ultrapassar as melhores multinacionais do mundo desenvolvido. A Economist cita o caso da brasileira Embraer.



Economist

13 de setembro de 2008

Céus hostis

EUA enfrentam congestionamento aéreo, leilões de horários e risco de aumento nos preços das passagens aéreas.

Os passageiros que utilizam os três principais aeroportos da região de Nova Iorque -- JFK, Newark e LaGuardia -- estão acostumados a longos atrasos e freqüentes cancelamentos de vôos. Estima-se que, no ano passado, os atrasos de vôos custaram aos EUA mais de US$ 40 bilhões.

Em 2007, quase um terço de todos os vôos nos EUA sofreram atrasos ou foram cancelados, e 75% dos que atrasaram partiram da região de Nova Iorque. O clima é certamente parte do problema, mas o grande número de aviões é o principal motivo para o congestionamento do setor aéreo na região.

Em uma tentativa de solucionar o problema, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) tem apresentado algumas idéias. A mais controversa (e lucrativa) delas é o leilão de slots (permissões de pouso e decolagem). O Departamento de Transportes dos EUA acredita que isto ajudaria a reduzir significativamente o congestionamento. Mas a medida tem gerado muita polêmica, e o primeiro leilão, que estava marcado para o dia três de setembro, ainda não aconteceu.

A associação do transporte de ar (ATA), grupo de comércio que representa a indústria da linha aérea, ajuizou uma ação no último mês para impedir os leilões de slots. As autoridades aeroportuárias de Nova Iorque e de Nova Jersey opõem ao plano, pois temem que ele causará a evasão de seus vôos para 25 aeroportos menores da região.

Uma das opções é pressionar a FAA para que abra os espaços aéreos militares permanentemente fechados para a aviação civil e que haja maior investimento em tecnologia no controle de tráfego aéreo.

O que a corte estadosunidense não menciona é o fato de que a próxima geração de sistemas de gerenciamentoe controle de tráfego aéreo têm, pelo menos, dez anos ainda para serem implementados.

Os passageiros continuarão a esperar os atrasos por muitos anos ainda...

 

Filantropia - O ‘negócio’ de doar

Uma abertura de capital diferente.

A "Do Something", uma entidade sem fins lucrativos que se dedica a estimular o voluntariado em adolescentes, está lançando ações para levantar US$ 8 milhões.

Sem dúvida, uma filantropia nada convencional...

O objetivo é dobrar o volume de atividades, ficando com dinheiro em caixa para três anos de operação, sem ter que se preocupar o tempo todo em arranjar dinheiro.

A meta é, até 2011, ter atingido 21 milhões dos 32 milhões de adolescentes do país.

Retrato da classe média

A Economist diz que "o Brasil, um país outrora célebre por seus extremos, agora é um país de classe média".

As principais razões apontadas são a melhor educação e o crescimento da economia formal.

Destaca-se que, ao contrário do que acontece nas nações da Europa Ocidental, no Brasil pode-se identificar claramente a classe média: pessoas que trabalham no mercado formal têm acesso a crédito e têm um carro ou uma moto.

A revista cita a Fundação Getúlio Vargas para mostrar que a renda familiar desta classe varia entre R$ 1.064,00 e R$ 4.561,00, e que a porcentagem da população brasileira que se encaixa em sua descrição pulou de 44% em 2002 para atuais 52%.

Boeing e Airbus - Diferenças notáveis

As duas companhias aéreas têm estratégias parecidas. Ambas vêm alterando seus modelos de negócio para reduzirem custos, utilizando mais trabalho terceirizado e se aproximando mais de mercados em crescimento, como a China. Mas os resultados vêm sendo distintos.

Enquanto a Boeing está em queda, a Airbus está retornando com força de uma crise que durou mais de dois anos. A Boeing interrompeu sua produção de jatos comerciais por causa de uma greve de funcionários. As queixas são sobre segurança no trabalho, salários e benefícios.

Nesta semana, a Airbus vendeu uma fábrica perto de Bristol para um grupo de engenharia britânico e anunciou que está planejando abrir uma fábrica na Tunísia.

A informação é do The Economist.

Aquecimento global - É preciso se adaptar

Durante anos, ambientalistas defenderam que o mundo deveria se concentrar em impedir as alterações climáticas, e não se adaptar a elas. Mas esta idéia está sendo mudada, e isto se deve a dois fatores.

Um deles é a comprovação de que o aquecimento global está acontecendo mais rápido do que se esperava. Manish Bapna, do think-tank World Resources Institute, acredita que já é muito tarde para evitar graves conseqüências, então é preciso que a população aprenda a se adaptar às alterações climáticas.
 
O segundo fator é a crescente evidência de que as alterações climáticas afetam dois grupos específicos: os mais miseráveis entre os pobres e os que vivem em estados insulares. Trata-se de um bilhão de pessoas de 100 países. Um cientista de Nairobi diz que os habitantes dos países pobres costumavam encarar o aquecimento global como um problema dos países ricos. Mas os primeiros impactos das alterações climáticas têm sido sobre os mais pobres.

12 de setembro de 2008

UNIVALI é 3ª melhor de SC

Recebi hoje un comunicado do professor José Carlos Machado, Diretor do Centro de Ciências Sociais e Jurídicas da Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI, informando-me da classificação da Univali como a Terceira Melhor Universidade (geral entre públicas e privadas) do Estado de Santa Catarina (1º UDESC e 2º UFSC).
 

MEC apontou os melhores do país

No País, a Univali ocupa a posição 67ª (de 1448) entre todas as universidades (públicas e privadas).

 

É importante salientar que o ranking foi realizado a partir da análise do Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC) - Indicador de Qualidade que analisou 1448 instituições de ensino (Universidades, Centros Universitários e Faculdades).

 

Parabéns a todos, em especial aos corpo docente!!!

10 de setembro de 2008

A CIDADE ANTIGA (Resumo do Cap. VII / O Direito de Sucessão)

 
 
* CULTO HEREDITÁRIO:
O direito de propriedade não desaparece, o homem morre, o culto permanece. Deste princípio nasce às regas do direito de sucessão, uma delas é a da hereditariedade que passa de pai para filho conforme determina a religião doméstica. Cabe ao filho a sucessão da propriedade, obrigações e dívidas. Já a filha não tem direto de herdar os bens do pai, ela não está apta a dar continuidade no culto, quando se casa deve renunciar ao culto do seu pai a se dedicar exclusivamente ao culto do esposo, ou seja a filha não pode dar continuidade ao culto do seu pai.
 
* TRANSMISSÃO DE VARÃO PARA VARÃO:
Quando o pai morre, os irmãos devem partilhar a propriedade e que os irmãos casem suas irmãs, pois elas NÃO possuem direito à sucessão paterna. A religião exigia que o parente mais próximo da filha fosse o herdeiro. A filha que não fosse casada tinha o direto de herdar e dar continuidade ao culto, porém a religião impunha uma série de dificuldades mesmo porque a filha sempre estava subordinada ao irmão ou a um dos agnados da família.
 
* SUCESSÃO COLATERAL:
Quando o homem morria sem filhos, na falta de irmão ou sobrinho, era necessário recorrer aos antecedentes do morto, sempre pela linha masculina sangüínea, até que encontrasse algum vivo, esse seria o herdeiro.
 
* FILHO EMANCIPADO x FILHO ADOTIVO:
No culto doméstico o homem não podia receber herança de duas famílias. No caso do filho emancipado, este era desligado do culto. Já, o filho adotivo, para receber uma herança de sua família natural, era necessário que primeiro se desligasse completamente da família adotante, só assim ele poderia dar continuidade ao culto que lhe foi herdado.
 
* TESTAMENTO:
A propriedade e o culto pertenciam à família. Para outra pessoa que não fosse o herdeiro natural, não era reconhecido. Passava-se os bens do morto para o vivo segundo as regras da religião. O filho nem podia ser desertado pelo pai. O testamento na prática era muito difícil.
 
* O PATRIMÔNIO DA FAMÍLIA ERA INDIVISÍVEL:
Quando o pai morria o filho mais velho assumia o lugar do pai e os outros viviam sobre sua tutela, isso representava a indivisão tanto da família quanto do patrimônio.
 
 
de "COULANGES, Numa-Denys Fustel - A Cidade Antiga (1830-1889)"

3 de setembro de 2008

Pimenta Neves terá pena por homicídio reduzida

Esse é um dos piores casos de impunidade que já vi. Réu confesso. Condenado. Continua em liberdade...
 
E assim será enquanto o nosso Direito Processual ainda distingüir o "criminoso eventual" do "criminoso habitual", como se vida humana fosse uma mera alíquota de imposto.
 
 
Embora tenha negado o recurso especial do jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves, que pedia a anulação do julgamento em que foi condenado pela morte de sua ex-namorada, Sandra Gomide, em 2000, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu sua pena de 18 para 15 anos de reclusão.

Além disso, o STJ emitiu parecer favorável à realização de um novo júri para o jornalista.

Réu confesso, Pimenta Neves está em liberdade. Apesar da decisão, ele pode permanecer fora da cadeia, pois o julgamento não tratou da revogação do recurso que permite a ele responder a todo o processo em liberdade, inclusive eventuais recursos judiciais.

Show da Madonna

Respeito ao consumidor? Piada!

Para os que resolveram não se aventurar em filas quilométricas para buscar pessoalmente o seu ingresso, a internet, decididamente, não foi uma boa escolha. Apesar de a empresa ter disponibilizado 25 servidores, tornou-se quase impossível finalizar uma compra online.
 
Cansaço mental, olheiras marcadas e, apesar disso, mãos vazias. Nesta quarta-feira, este foi o perfil da maioria dos fãs da considerada musa do pop, Madonna, após terem passado a madrugada tentando, incessantemente, conseguir um ingresso pela internet para o show que acontecerá em São Paulo, em dezembro. A maioria, em vão. A corrida online por um dos 75 mil ingressos estava marcada para ter início à zero hora, mas o rumo foi tomado de forma desordeira.

As pessoas que buscavam um espaço em um dos shows mais visados nos últimos tempos se preparavam para estar em frente ao computador antes das doze badaladas. As compras, em sua maioria, não eram finalizadas no site Tickets for Fun. Alguns indivíduos que, aparentemente, adquiriram o ingresso com cartão de crédito, mas não tiveram uma resposta da empresa, terão suas compras estornadas.

Houve casos de pessoas que receberam a informação de que agências de turismo paulistas e cariocas tiveram as compras liberadas às 22 horas da última terça-feira. Uma delas se aventurou e, em poucos cliques, adquiriu seis ingressos.

A organização do evento já havia sido criticada por permitir que a compra só pudesse ser efetuada com a utilização de cartões de uma determinada empresa. Posteriormente, houve reclamações pautadas em falta de estrutura do site disponibilizado para as vendas online. Além disso, os cambistas, aos montes, ocupavam grande parte das filas dos postos em que os ingressos eram vendidos.

A cantora se apresenta no dia 14 de dezembro, no Maracanã, no Rio de Janeiro, e nos dias 18 e 20 do mesmo mês, no Estádio do Morumbi, em São Paulo.

Patriotismo ou lavagem cerebral?

As Olimpíadas são como o Natal: não há como evitar. Nos primeiros Jogos Olímpicos da era digital, foi impossível para qualquer brasileiro passar ileso.
 
Durante três semanas, fomos obrigados a ouvir a narração irritantemente afônica de Galvão Bueno e a acompanhar as reportagens criadas para tentar surpreender o telespectador que, coitado, deve agora estar se recuperando das madrugadas em que assistiu ao Brasil perder.
 
Foram 19 dias de jogos, 277 atletas e apenas três medalhas de ouro, totalizando um investimento de aproximadamente R$ 1,2 bilhão para mandar a delegação brasileira ao outro lado do mundo. A cada quatro anos, o mesmo blablablá se repete. Horas e horas de histórias sobre superação de limites numa seqüência de frases clichês. Horas e horas de dramas esportivos regados pelo suor dos esportistas que dão duro para conquistar o tão sonhado espaço olímpico. Horas e horas da saga dos atletas desconhecidos que fizeram valer todo o capital investido pelos anunciantes da TV Globo. Horas e horas de torcida que, como em um passe de mágica, vê todos os problemas desaparecerem ao ser tocada pela glória do esporte. Horas e Horas de imagens repetidas à exaustão. Horas e horas de lavagem cerebral.

Sempre se cria uma enorme expectativa nos cidadãos na tentativa de gerar orgulho pelo país. É o menino pobre que lutou para chegar a Pequim e, mesmo perdendo, é considerado um vencedor. É a humanidade que coloca de lado suas diferenças em um evento esportivo mundial a fim de testar os limites de quão forte, ágil e hábil o ser humano pode ser. É a união pacífica, os exemplos de boa convivência e de competição sadia proporcionados pelos atletas que inspiram as criancinhas. É o atleta que defende o país. Nomes antes desconhecidos ditos como chances de medalhas, esperança. É a rua toda enfeitada com as cores da bandeira. Este estado de ser brasileiro, de decorar o hino nacional e de usar o verde e o amarelo como se fosse uma combinação da moda. 

Durante três longas semanas, criancinhas -- não só elas -- acreditaram que os brasileiros poderiam ser melhores que os argentinos, que aqui é a melhor nação do mundo, que o Brasil iria finalmente dar certo! Ficamos cegos quanto às qualidades dos outros e aos nossos próprios defeitos. Amar e defender o seu é um sentimento natural, é claro, por isso mesmo emburrecedor. Basta passear por qualquer cidade americana em quatro de julho para perceber. É fácil achar os americanos patéticos, é até injusto, porque comparados a eles, ninguém é tão patriota assim. Mas chegamos bem perto disso durante os Jogos Olímpicos. É mais ou menos a mesma coisa com a Copa do Mundo, só que nas Olimpíadas há uma variedade maior de interesses, afinal são diversos esportes para aprendermos as regras. 

E já começou a contagem regressiva para 2014... "Haja saco e coração, amigo!"

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