31 de outubro de 2006

frase da semana...

 
 
"LULA é tão ladrão, mas tão ladrão,
que aproveitou que dava para roubar uns votos
que eram do Geraldo Alckmin no primeiro turno...
... foi lá e ROUBOU !!!"
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Povo que não tem virtude acaba por ser escravo!"
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26 de outubro de 2006

Michel Maffesoli, sociólogo da pós-modernidade

O Sociólogo francês, professor titular da cadeira Emile Durkheim na Sorbonne, Michel Maffesoli brindou-nos ontem à noite na UNIVALI em palestra dirigida à pós-graduação do Direito e das Ciências Sociais...

- "Epistemê" - explica, fazendo questão da pronúncia em francês. Um dos mais importantes pensadores da pós-modernidade, vem contribuindo para a integração, no pensamento racional cartesiano dominante, de parâmetros humanos como o onirismo, o lúdico e o imaginário, criando assim a idéia de razão sensível.

Com a expressão provocadora “as cidades contemporâneas são povoadas por tribos”, defendeu que, na sua pluralidade de origens e comportamentos, as sociedades não nascem da redução da diversidade a um elemento centralizador único, mas da conjunção de elementos díspares. O zen, o candomblé e valores africanos, por exemplo, estão presentes nas ações do cotidiano da sociedade pós-moderna: na maneira de vestir, de festejar, de se alimentar etc.

Característica da pós-modernidade, a lógica da conjunção para unicidade é algo que vivemos, embora a intelligentsia – acadêmicos, políticos, imprensa – ou seja, os que têm o poder de dizer e fazer, permaneçam dominados pelo pensamento racional moderno.

"A pós-modernidade não se fundamenta em distinções precisas e simples, mas em uma complexidade que integra tudo e seu contrário, inclusive esse paradoxo" - rebateu ao ser questionado sobre quem seriam os agentes passivos e ativos da transição para a pós-modernidade.

O seu último livro A Parte do Diabo – Resumo da Subversão Pós-Moderna (Record, 2004) trata da compensação entre bem e mal, ambos presentes e necessários para as sociedades construírem seu equilíbrio. A dicotomia bem/mal seria tão somente um produto da sociedade moderna racionalista.

Não deu nem prá piscar!


Outros livros de Michel Maffesoli traduzidos e publicados no Brasil:
A conquista do presente (Rocco, 1984)

O tempo das tribos (Forense, 1987)
A transfiguração do político (Sulina, 1997)
Sobre o nomadismo (Record, 2001)

23 de outubro de 2006

Pane nos radares da Região Sul atrasa vôos no país


Pelo menos 81 pousos e decolagens tiveram de ser retardados no Salgado Filho, causando um efeito cascata que afetou usuários em outras partes do Brasil

Duas panes no centro de processamento de dados do sistema de controle do tráfego aéreo da Região Sul atrasaram a metade das 178 chegadas e partidas de aviões no Aeroporto Internacional Salgado Filho entre quinta-feira e as 17h de ontem. O problema, que teve efeito cascata, retardou centenas de vôos em todo o país.

- "A última vez que aconteceu algo parecido foi há 20 anos" - explica o coronel-aviador Paullo Esteves, assessor de Comunicação Social do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA - RJ)*.

De acordo com o oficial, a pane no CPD do Segundo Centro* Integrado de Defesa e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta II - Curitiba PR)*, cuja abrangência é o Rio Grande do Sul, o Paraná e Santa Catarina, iniciou-se na quinta-feira. Ao longo do dia, os radares ficaram duas horas fora do ar - tempo suficiente para retardar em até três horas aterrissagens e decolagens no Salgado Filho.

Às 9h30min de ontem os problemas voltaram a acontecer. Sem o controle do espaço aéreo por radar, os controladores de vôo tiveram de operar de forma manual. A operação é conhecida como "convencional" na linguagem da Aeronáutica.

Causas da pane ainda são desconhecidas
Na prática, significa que todas as informações captadas pelo radar são obtidas em conversas entre os controladores e os pilotos. Inexistem problemas de segurança, garante o coronel-aviador Esteves, mas atrasos são inevitáveis.

- "É como se você controlasse a sua casa pelo computador. Na tela, você veria a sua mulher na sala, um filho no quarto, outro filho na cozinha. Se o computador não funciona, você precisa ligar para a mulher e para os dois filhos para saber onde eles estão e o que estão fazendo. O seu controle é o mesmo, mas demora mais - detalha Esteves, usando uma metáfora para exemplificar".

No Salgado Filho, os atrasos médios, na quinta-feira, foram de duas horas. Ontem, com a persistência do problema pelo menos 34 chegadas e partidas demoraram uma hora além do normal.

Conforme a assessoria de comunicação da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) no Rio Grande do Sul**, o aeroporto Salgado Filho registra, em média, de cinco a seis atrasos nos vôos.

A previsão da Aeronáutica era reiniciar o controle das aeronaves com uso dos radares a partir do início da madrugada de hoje.

Até ontem era desconhecido o motivo pelo qual a centro de processamento de dados do Cindacta* entrou em pane.




* correção da matéria original.
** no Aeroporto Internacional de Porto Alegre - Salgado Filho - a INFRAERO administra os serviços aeroportuários de Segurança, Operações, Administração, Engenharia e Manutenção. Os Serviços de Navegação Aérea (Plano de Vôo, Meteorologia, Telecomunicações e Controle de Tráfego Aéreo) são operados pela Força Aérea Brasileira.

Fonte: Zero Hora, dia 21 de Outubro de 2006.      Edição nº: 15034

13 de outubro de 2006

Rigotto perdeu as eleições para Rigotto


Na pesquisa boca de urna, às 17h de domingo, o Ibope botou Yeda fora da disputa, mas errou completamente. Rigotto e o PMDB foram alertados pelo fenômeno eleitoral de última hora, mas não souberam reagir.

O fator determinante foi com certeza a migração incontrolável de votos para Yeda Crusius, destinada a humilhar o PT e expurgar Olívio Dutra do segundo turno. Os eleitores não conseguiram calibrar a pontaria e passaram do ponto. Agora vão todos se unir contra Olívio Dutra e o PT, que é incapaz de reagir, porque perdeu seu líder, seus militantes, seus eleitores e sua alma.

Não foi só isto.

1) A derrota de Rigotto começou a ser desenhada quando seu governo de consenso instalou-se no Piratini. Os gaúchos detestam consenso, porque preferem o bom combate, que é mais claro e definidor.

2) O governo Rigotto não foi nem muito bom e nem muito mal.

3) A candidatura ao governo estadual só foi "aceita" como um prêmio de consolação para quem foi preterido na disputa nacional.

4) Rigotto não quis ou não pôde casar seu nome a Lula ou a Alckmin, o que foi fatal para suas pretensões e para as pretensões de todos os outros candidatos na mesma situação (o candidato de Yeda, Alckmin, venceu as eleições no RS, emplacando 55,76% dos votos, contra apenas 33,07% de Lula).

11 de outubro de 2006

A disputa será entre o atraso e o progresso


O PT, mas de resto toda a esquerda brasileira, desde a redemocratização pós-guerra, em 1946, e até há poucos dias, sempre atribuiu aos chamados Partidos de direita, que vão da centro esquerda até a direita mais conservadoras, a idéia de que suas zonas da mata garantiam a sua sobrevivência.

O que são as chamadas zonas da mata?
Os pequenos municípios do interior, sobretudo os das regiões mais pobres e nos quais a preponderância é de eleitores muito atrasados, portanto mais fáceis de manipular.

O que aconteceu nesta eleição é que a equação inverteu-se.
Lula levou vantagem na zona da mata, mas em sete dos oito Estados (só o Rio ficou de fora) com os melhores indicadores sociais, conforme o Índice de Desenvolvimento (IDH) da ONU, enceu Alckmin. Alckmin ganhou no Brasil que sustenta o governo federal e perdeu no Brasil que é sustentado pelo governo federal. O Brasil que é sustentado será contaminado pelo Brasil que sustenta para que ambos formem uma só unidade federativa de oportunidades e progresso iguais.

O PT transformou-se na vanguarda do atraso, porque privilegiou a delinqüência política, o clientelismo (bolsa família), o populismo (esperança venceu o medo), o patrimonialismo e o obscurantismo. Nestas eleições, Lula e o PT demonstraram que não aprenderam nada e nem esqueceram nada.

Os eleitores buscam acertar a cada eleição.
Quando erram, fazem isto porque são traídos. E neste momento os eleitores deixaram claro que apostarão na ética e no crescimento da economia com equidade social. É o que forma uma sociedade moderna e civilizada de grande peso global.

3 de outubro de 2006

Pode ser que tenha sido assim...

Nao sabia que os destroços estavam espalhados por uma area tao vasta!!
fonte: Engenheiro Alexandre Bloomberg

Isso muda tudo e ao meu ver reforça a teoria que mostro no video que passei aqui: http://www.youtube.com/watch?v=mtj-wAOsYr8.

O winglet do Legacy, corta metade da asa do Boeing 737-800. Isso gera uma assimetria de sustentação no avião, ou seja, a asa direita intacta gera mais sustentação que a esquerda danificada.

Isso vai acarretar uma tendência de rolagem para a esquerda que deve ter sido anulada pelo Cmte nos primeiros momentos aplicando manche para o lado oposto.

Se essa minha teoria esta certa, na asa esquerda decepada do Boeing, o sistema hidráulico deve ter sangrado até o fim, e nisso a pressão no manche exercida pelo Cmte não foi mais eficaz, daí a perda total do controle do avião e entrada em parafuso irrecuperável.

No mergulho em parafuso, a aeronave teve ter superado VMO, MMO e arrisco a dizer superou mach 1.0, só que antes no desespero, o Cmte deve ter dado gear down (baixado o trem de pouso, criando mais resistência ao ar) no intuito de reduzir ao máximo a velocidade. Dá prá ver o trem de pouso baixado nas fotos da internet.

Na asa atingida, deve ter vazado todo combustível também, daí a ausência de fogo na mata.
Como o mergulho foi irrecuperável, a aeronave se desmanchou no ar e os destroços se espalharam por uma vasta regiao.


INFELIZMENTE é esse o cenário que eu imagino que tenha ocorrido.

1 de outubro de 2006

GOL 1907


Desde o primeiro momento q vi o flash na TV na sexta à noite eu fui dormir (perplexo) pensando no que poderia ter acontecido...  Ora, se para um leigo já é difícil admitir a hipótese de duas aeronaves se chocarem em vôo, imagina para um especialista em navegação aérea e segurança de vôo. Muitas coisas (impossíveis de se cogitar) passavam ao mesmo tempo pelo meu pensamento.

E foi assim que tentei dormir. Acordei na madrugada e fiquei por alguns minutos querendo me convencer que era apenas um terrível pesadelo este desastre sem precedentes. Como um jato novo em folha como o Embraer Legacy não acusou a rota de colisão com o Boeing 373-800? Raciocínio inverso, como o TCAS do 37 não acusou a presença do Legacy? Seguindo as regras de tráfego aéreo, como as duas aeronaves trafegavam pelo mesmo nível de vôo (altitude em pés) ao mesmo tempo? Partindo do pressuposto de que os pilotos comerciais (GOL) sempre obedecem á risca seus planos de vôo, será que o piloto do Legacy mudou de nível sem autorização do Centro? Se isso aconteceu, mesmo assim o transponder (eqp de bordo) acusaria a mudança e o Centro alertaria os pilotos sobre a rota de colisão. Então, por que o Centro não evitou esse acidente? Será que o piloto do Legacy foi louco o suficiente pera assumir o risco de desligar o transponder para mudar de nível sem que o Centro o detectasse? Isso é bastante possível, e creio que seja a causa mais provável do acidente, pois depois de 2 horas de vôo, com menos combustível, e, talvez, frente a condições meteorológicas adversas, teria desviado de alguma turbulência?

Acho todas estas causas improváveis, pois as duas aeronáveis esram dotadas de equipamentos de bordo moderníssimos, principalmente o Boeing, que o piloto automático faria SOZINHO o procedimento de evasão, indiferente de transponder ligado no Legacy, pois o Boeing interroga o "alvo" (Legacy) e não o transponder.

Tem muito jornalista passando informação que chega irritar quando a gente ouve. Por isso, não quero especular a respeito. Lamento apenas o acontecido, e desejo que todas as falhas (mecânicas ou humanas) sejam descobertas, apuradas aprimoradas e as responsabilidades sejam atribuídas.

Sobretudo, sei que a Navegação Aérea vai mudar muito a partir deste setembro. Como sempre, o Serviço de Proteção ao Vôo e os órgãos de Controle do Espaço Aéreo aprendem com os erros próprios ou alheios.

Estes mortos serão lembrados para sempre.

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