29 de abril de 2008

Muçulmanos e o véu

Em quase todas as partes do mundo muçulmano, a controvérsia sobre o uso do véu aumenta: a Turquia e a Tunísia proibiram que funcionárias e alunas de escolas públicas usem o véu. Por outro lado, na Arábia Saudita e no Irã, nenhuma mulher pode sair em público mostrando mais do que o rosto e as mãos.

Na Turquia, a polêmica tornou-se ainda maior porque Hayrunisa Gul, mulher do candidato à presidência Adbullah Gul, insiste em usar o véu, símbolo da religião muçulmana. Em uma declaração que desafia o tradicional secularismo turco, ela afirma ser uma mulher moderna, que usa o lenço apenas para cobrir sua cabeça e não seu cérebro.

A imposição da moral religiosa
Cinco mil agentes da Comissão para a Promoção da Virtude e Prevenção ao Vício trabalham como policiais para garantir o respeito às leis religiosas da Arábia Saudita.

Os guardas têm a função de garantir que as lojas fechem antes das cinco orações diárias, reforçar a necessidade do uso de roupas discretas pelas mulheres e manter a estrita separação dos sexos em público, além de evitar feitiçarias e prender contrabandistas e traficantes de drogas.

Esses "agentes da religião" devem ainda impor novas proibições, como as recentes contra comércio de gatos e cachorros de estimação no porto da cidade de Jeddah. Também agiram contra barbeiros que ofereciam cortes de cabelo copiando modelos ocidentais, em Medina -- segunda cidade mais sagrada para o Islamismo depois de Meca.

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