17 de janeiro de 2008

Muito prazer, meu nome é Leitura

Intelectualmente falando, é abissal a diferença entre o que lê e o que não lê

 "A leitura é uma fonte inesgotável de prazer
mas por incrível que pareça,
a quase totalidade, não sente esta sede."
Carlos Drummond de Andrade



Vou relembrar uma velha história sobre Bill Gates, o criador da Microsoft, contada uma vez e outra por Luiz Carlos Prates. Dizem que quando ele (Bill) era criança, seu pai o obrigava a ler 10 livros durante as férias. Gates conta que desobedecia! Lia 20 livros!


Gosto desta história. Animador o exemplo do nerd jacu mais rico que tenho conhecimento. Não que o fato de ler tenha transformado Bill Gates em um dos homens mais ricos do mundo. Tão pouco estou afirmando que os estudiosos estão destinados ao sucesso e à riqueza e os analfabetos fadados à miséria. Longe disso, mas, nem tão longe assim.

Intelectualmente falando, é abissal a diferença entre o que lê e o que não lê. Estou falando do hábito da leitura mesmo. Quem lê articula melhor o pensamento, interpreta os aspectos positivos e negativos pelos quais se depara e expressa melhor seu posicionamento crítico em relação ao que interpreta. Enfim, quem lê sente dores igual a quem não lê, mas, com certeza, sofre menos.


Pessoalmente, meu gosto por livros é parecido com o gosto pela música. Sou bastante eclético. Leio de tudo, assim como escuto de tudo e deixo para o bom senso decidir o que é bom e o que não é. E assim como a música, os livros têm ocasião para ser apreciados. Gosto de música erudita, mas prefiro escutá-las quando viajo ou quando estou sozinho em casa, lendo ou estudando. Quanto àquelas músicas bregas, repetitivas, com muita métrica mas nenhuma poesia, simplesmente abomino e passo longe. Mais ou menos o que faço com os gêneros literários.

Não suporto livro de auto ajuda ou que falam da lei da atração universal. Para mim é marquetismo puro. Acho isso tudo um monte de amuleto inútil, perfeito para gente incapaz e depressiva, a que me minha pouca humildade não permite aceitar. Valem pelo fato de serem linguagem escrita. Mesmo assim, não os leio.

Na mesma toada, passo longe dos best sellers. Nunca fui de me moldar pelo normal ou pelo comum. O que todo mundo faz nem sempre é o mais correto. Isso vale para os best sellers.

Na adolescência, não resistia a um clássico literário. Todos eles: Machado de Assis, Érico Veríssimo, Monteiro Lobato, Aluisio Azevedo. Nestes clássicos, temas da na natureza humana como superação e motivação são desenvolvidos de forma magistral.


Atualmente, gosto daquelas histórias inesquecíveis, que envolvem amor, amizade, cumplicidade, honra, culpa, medo, superação e redenção, principalmente se esses temas são tecidos em cenários e circunstâncias que enriquecem o conhecimento histórico.

Bah! Em um bom lugar, ao som de uma boa música, então!

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