20 de setembro de 2005

Luará em Piedade


chora
lua cheia de mágoas
orvalha
tuas lágrimas
quem sabe teu pranto
está no que tu não vês mais
neste mar...

tende piedade desse teu espelho
lua cheia de dor
continua olhando prá cá
mesmo assim

espectadora de si mesma
olha para esse mar de Piedade!
reflete teu queixo sobre nós
lua cheia
olha para esse caminho sem volta
(natureza em volta anda morta)
e tu passeando aí
solitária a chorar...
vai ressacando o teu reflexo

Rodrigo Feijó

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